São Paulo, segunda-feira, 04 de agosto de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Pelé no Boca

O tiroteio dos clubes com a Caixa Econômica Federal e órgãos do governo por causa da Timemania atingiu Pelé. Os cartolas queixam-se de que a campanha publicitária sob a batuta do banco é ineficiente e pediram mudanças. Pelé é o garoto-propaganda. Os dirigentes enxergam nele uma figura com apelo só entre os santistas. E, para piorar, dizem, aparece com camisa semelhante à do Boca Juniors, maior carrasco dos brasileiros na Libertadores. A participação dele envolveu negociação de ação que movia contra a Caixa.

A gosto. Os cartolas reclamam que cada órgão usa critérios diferentes para o parcelamento das dívidas pela loteria. Para gente do governo, a situação dos times é irregular, em sua maioria, porque eles é que são desorganizados.

Pá de cal. Luiz Paulo Rosenberg, vice do Corinthians, enterrou as chances de parte da oposição de ter seu apoio contra Andres Sanchez. "Fico com o presidente até o fim", declarou ele à coluna.

Fiel. O ex-jogador do Corinthians Dinei distribuiu santinhos no Pacaembu para divulgar sua campanha a vereador. Na foto, exibia uma faixa na cabeça com os dizeres: "Eu nunca vou te abandonar".

Contra o vento. Coincidência ou não, uma semana depois de Felipe reclamar, o Hino Nacional não foi executado durante o aquecimento dos goleiros no Pacaembu. Mas só o Criciúma, que já se aquecia, ficou perfilado para ouvi-lo, mais tarde. Os corintianos estavam no vestiário.

Vermelho. No entorno de Delcir Sonda, que investiu para US$ 7 milhões para D'Alessandro ser do Inter, o comentário é que talvez tenha pesado mais ele ser colorado do que a chance de lucro.

Estatuto. A oposição do Clube dos 13 articula a assinatura de um termo de compromisso entre Flamengo, São Paulo, Corinthians, Vasco e Botafogo para formalizar a existência do grupo.

Traição. O papel não estipularia punições para quem não votar com a oposição. Mas tornaria mudanças de lado mais constrangedoras. O Corinthians é considerado o mais volúvel dos cinco.

Caneta. Na operação que fez para pagar os salários na sexta, o Vasco apresentou o contrato da Globo, válido a partir de 2009, ao Bic Banco, como garantia, via C13. Assim, os R$ 3 milhões não vieram direto da emissora.

Assombração. Pelo menos dois fantasmas já rondavam Cuca antes da derrota de ontem: Márcio Fernandes, técnico das categorias de base, e Serginho Chulapa. Ambos têm lobby de conselheiros para assumir o time.

Buraco. O futebol do Palmeiras consumiu em junho R$ 6,8 milhões e arrecadou R$ 4,4 milhões. O prejuízo está em relatório com dados oficiais distribuído pela oposição aos conselheiros.

Colaborou EDUARDO ARRUDA, da Reportagem Local

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