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Brasil rejeita "marmelada'
do enviado a Atenas
A seleção brasileira descarta
qualquer possibilidade de
ocorrer um acordo para que a
Argentina vença o confronto
entre ambos, hoje.
"Qualquer argumento de
que o basquete da América do
Sul deve prevalecer não é admissível. É uma questão de
dignidade. Nada de possível
vantagem no futuro. É guerra", afirmou o técnico Hélio
Rubens Garcia, do Brasil.
Com o Brasil eliminado e
com a Argentina ainda alimentando chances, embora remotas, de chegar às quartas-de-final, circularam boatos sobre a
"marmelada".
O raciocínio seria o seguinte:
caso a Argentina chegue entre
os seis mais bem colocados, o
Pré-Olímpico das Américas
ganha uma vaga para a Olimpíada-2000, e o Brasil, como
país da área, aumentaria sua
chance de classificação aos Jogos de Sydney.
Embora admita que a Argentina esteja atravessando fase
melhor do que a da equipe brasileira, Hélio Rubens disse que
o time tem nova motivação.
"Não temos mais o oitavo
lugar, que era nossa meta, mas
temos o nono", falou.
O ala Rogério concorda com
o treinador. "Uma vitória vale
muito. Não tem essa de entrar
desmotivado", disse.
O técnico da Argentina, Julio
Lamas, destacou que, "como
no futebol, jogo contra o Brasil
é de muita rivalidade".
(EA)
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