São Paulo, terça, 4 de agosto de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Brasil rejeita "marmelada'

do enviado a Atenas

A seleção brasileira descarta qualquer possibilidade de ocorrer um acordo para que a Argentina vença o confronto entre ambos, hoje.
"Qualquer argumento de que o basquete da América do Sul deve prevalecer não é admissível. É uma questão de dignidade. Nada de possível vantagem no futuro. É guerra", afirmou o técnico Hélio Rubens Garcia, do Brasil.
Com o Brasil eliminado e com a Argentina ainda alimentando chances, embora remotas, de chegar às quartas-de-final, circularam boatos sobre a "marmelada".
O raciocínio seria o seguinte: caso a Argentina chegue entre os seis mais bem colocados, o Pré-Olímpico das Américas ganha uma vaga para a Olimpíada-2000, e o Brasil, como país da área, aumentaria sua chance de classificação aos Jogos de Sydney.
Embora admita que a Argentina esteja atravessando fase melhor do que a da equipe brasileira, Hélio Rubens disse que o time tem nova motivação.
"Não temos mais o oitavo lugar, que era nossa meta, mas temos o nono", falou.
O ala Rogério concorda com o treinador. "Uma vitória vale muito. Não tem essa de entrar desmotivado", disse.
O técnico da Argentina, Julio Lamas, destacou que, "como no futebol, jogo contra o Brasil é de muita rivalidade". (EA)


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.