São Paulo, segunda-feira, 04 de setembro de 2000
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OLIMPÍADA Nervosismo prejudicou Daniele Hypólito no Pan Confederação administra pressão em principal ginasta brasileira DOS ENVIADOS A CANBERRA Principal ginasta do país, Daniele Hypólito vai receber da confederação pressão e afago até os Jogos Olímpicos. A pressão virá nos treinos em Canberra, onde a equipe de ginástica artística chegou ontem para iniciar a aclimatação para a Olimpíada, que começa oficialmente no dia 15. O Brasil tem duas vagas nos Jogos, que, pelas colocações do torneio que classificou as ginastas para Sydney, caberiam a Daniele Hypólito, 15, e a Camila Comin, 17. Mas não é bem assim. "Temos até 24 horas antes da competição para definir as ginastas. Essa coisa de titular e reserva não existe até lá. Quem escolhe é a gente. Se estiver mal, vai ser substituída", diz a chefe de equipe, Eliane Martins, que espera divulgar o nome das eleitas no dia 12. À espreita das vagas estão Marília Gomes, 18, e Daiane dos Santos, 17, sensação do Pan-Americano de Winnipeg-99, quando conquistou três medalhas (uma de prata e duas de bronze). "É legal isso que a equipe brasileira faz. Motiva todo mundo. Com certeza, eu vou me esforçar bastante nos treinos porque ainda tenho esperança", diz Daiane. Toda a pressão é feita com cuidado por causa do histórico de Daniele, vista pela confederação como a mais completa ginasta do país. No Pan-Americano de Winnipeg (CAN), ela decepcionou. "É um caso especial. A ginástica dela é que sustenta a família. É uma situação difícil", diz Eliane. Daniele Hypólito, por sua vez, prefere o distanciamento. Tanto que ela fala na terceira pessoa quando comenta sua condição. "A Daniele está bem preparada", diz ela, que tem 1,41 m. (EA E RD) Texto Anterior: Comitê irá convocar novos motoristas Próximo Texto: Panorâmica: Definidos rivais do Brasil no vôlei de praia Índice |
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