da Reportagem Local

A "invasão" dos bancos no futebol vem se intensificando nos últimos dois anos.
O pontapé inicial foi dado pelo Excel, que acertou com o Corinthians e com o Vitória em janeiro do ano passado.
Pelo acordo, a equipe paulista recebe US$ 6 milhões por ano, e o Vitória, US$ 2 milhões.
No mês seguinte, o banco concluiu outro contrato, com o América-MG (R$ 1,6 milhão por ano). Em novembro, o Excel fechou acordo com o Botafogo-RJ.
Adquirido pelo banco espanhol Bilbao Vizcaya, o Excel deixará de patrocinar clubes de futebol assim que acabarem os atuais contratos.
Em janeiro deste ano, o banco Opportunity comprou 51% do capital do Bahia, que havia se transformado numa S/A.
No mês seguinte, o NationsBank assumiu o controle da marca do Vasco, num contrato de dez anos que rendeu ao clube, só no primeiro ano, US$ 30 milhões.
Nesta semana, foi a vez do banco Liberal, um dos braços do NationsBank, iniciar negociações com o Inter-RS.
E, ao lado de outro banco, o Fibra, o Liberal está acertando uma parceria de R$ 10 milhões com a Ponte Preta, que também deve se tornar uma S/A.
Anteontem, o banco Forte Cindam assinou uma carta de intenções para assumir a administração financeira do departamento de futebol do Fluminense, clube que foi rebaixado para a terceira divisão do Brasileiro. (MD, RD e JK)


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