da Reportagem Local

Diego Armando Maradona, 39, é considerado o maior jogador de futebol dos últimos 20 anos no mundo.
Meio-campista de muita habilidade e precisão, liderou a seleção da Argentina na conquista da Copa-86, no México, e tornou-se ídolo no Napoli, da Itália. Foi afastado duas vezes do futebol, em 1991 e 1994, por doping. Em 1997, confessou ser viciado em cocaína.
Ele estreou no futebol profissional com 16 anos, e, no ano seguinte, já foi convocado para a seleção nacional. Em 1979, obtém o primeiro título: como capitão argentino, é campeão mundial juvenil.
Em 1981, consegue o título argentino com o Boca Juniors. Em 1986, obteve sua maior conquista, com o título da Copa do Mundo. Para muitos, Maradona ganhou o título praticamente sozinho.
Na Copa seguinte, em 1990, na Itália, a Argentina chega à final contra a Alemanha e perde. À época, Maradona acusou o brasileiro João Havelange, presidente da Fifa, de ter manipulado o resultado.
Pelo Napoli, também teve uma carreira de títulos, como o scudetto italiano de 1987 e o da Copa da Uefa de 1991.
Depois disso, sua carreira foi uma sucessão de problemas com doping e tentativas frustradas de regresso ao futebol.
Em 1991, suspenso do esporte por 15 meses acusado de doping, é detido na Argentina por posse de cocaína.
De volta ao futebol, Maradona disputa sua quarta Copa do Mundo em 1994, nos EUA. Mas durante a competição é envolvido em novo caso de doping e nova suspensão por 15 meses.
Em 1995, volta ao futebol e ao Boca Juniors. Depois de uma temporada sem problemas, mas também sem título, Maradona decide se internar em 1996 em uma clínica suíça de tratamento contra as drogas.
Em 1997, faz novo regresso. Depois de um exame antidoping dar positivo, consegue liminar para voltar a jogar, mas anuncia sua despedida do futebol em 30 de outubro, quando completou 37 anos.
Nos últimos anos, entre várias polêmicas, sugeriu seu nome para substituir Daniel Passarella no cargo de técnico da seleção argentina.


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