DA REPORTAGEM LOCAL

Pela primeira vez um Estado brasileiro terá três representantes em uma edição da Libertadores. O recorde estabelecido neste ano pelos times paulistas foi ajudado pelo inchaço da competição da Conmebol, que abriu uma quinta vaga para clubes brasileiros -o torneio terá um total de 36 equipes.
São Paulo já tem sido neste século quase uma força única do país na Libertadores. Desde 1999, apenas times paulistas têm alcançado a final do torneio. O Palmeiras ganhou em 1999 e foi vice no ano seguinte. São Caetano e Santos foram às decisões em 2002 e 2003.
A capital paulista recebeu o último jogo da Libertadores em quatro das últimas cinco edições do torneio. Morumbi, Pacaembu e Parque Antarctica abrigaram finais recentes.
Neste ano, se São Paulo e Santos avançarem com sucesso em suas campanhas, vão se enfrentar na semifinal. O vencedor desse hipotético confronto terá a vantagem de decidir a final em casa. Já o São Caetano pegou uma das chaves mais difíceis na primeira fase e, se tiver êxito, poderá pegar o Boca Juniors nas quartas-de-final.
Nunca houve uma final de Libertadores com times do mesmo país. Caso Santos e São Caetano cheguem à decisão, não poderão atuar em seus estádios, que não atendem às determinações da Conmebol para uma final. Morumbi ou Pacaembu seriam as opções.
O Estado de São Paulo é o que mais títulos ganhou da Libertadores. São cinco troféus (dois com o Santos, dois com o São Paulo e um com o Palmeiras). No total, o Estado já esteve representado em 12 finais.
Cruzeiro e Coritiba são os outros representantes brasileiros na edição deste ano. O time mineiro estreou ontem. O clube paranaense vai jogar pela competição internacional apenas na semana que vem. (RBU)


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