DA REPORTAGEM LOCAL

No fim da temporada passada, o Santos queria esquecer o que lhe ocorrera em 2005 e procurava a figura de um "supertécnico" com passagem marcante pelo clube para conduzir uma reestruturação no time.
O contratado foi Vanderlei Luxemburgo, mas o primeiro a ser procurado pela equipe não foi o ex-Real Madrid.
Antes de tentar um acordo com o atual comandante santista, a diretoria buscou reatar o bem-sucedido relacionamento com Emerson Leão, cujos frutos foram Robinho, Diego, Elano, entre outros jogadores cujas vendas ajudaram ao Santos a se reerguer financeiramente, além do título do Brasileiro de 2002, que encerrou um incômodo jejum de 18 anos sem conquistas expressivas do clube, um vice-campeonato da Taça Libertadores e do Brasileiro, em 2003.
Só depois de ouvir o não do técnico, que preferiu continuar no Parque Antarctica a voltar para a Vila Belmiro, é que os cartolas foram atrás de outros nomes, o que coincidiu com a saída de Luxemburgo do Real Madrid.
Apesar da negativa, Leão, que também teve passagem marcante no clube em 1998 e é o terceiro técnico que mais vezes comandou o time da Vila (atrás apenas de Lula e de Pepe), continua em alta conta com a diretoria santista e com parte da torcida.
"Isso é o alimento do ego que o técnico tem como recompensa", diz Leão. "Mas, quando for à Vila, vou para trabalhar [pelo Palmeiras]", avisa. (MDA E PGA)


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