São Paulo, quinta, 5 de março de 1998

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Ganhar a Copa sempre foi meta

da Reportagem Local

Após completar 45 anos anteontem, Arthur Antunes Coimbra, o Zico, ganha a chance de conquistar como coordenador técnico o título que não conseguiu como jogador: uma Copa do Mundo.
Zico jogou três Copas (78, 82 e 86) sem conseguir se destacar. Em 86, perdeu um pênalti no jogo em que a França eliminou o Brasil.
Mesmo assim, em 23 anos de profissionalismo, consagrou-se como o mais importante jogador brasileiro desde Pelé.
Membro de uma família de jogadores (Antunes e Edu), Zico começou aos 14 anos no Flamengo.
Dos 15 aos 17 anos submeteu-se a programa de superalimentação, que o fez ganhar 11 cm e peso.
No profissional, liderou a geração que conquistou três títulos brasileiros, sete estaduais, um sul-americano e um mundial.
Jogou também na Udinese, da Itália, com destaque. Na volta ao Flamengo, seu maior título foi o do módulo verde do Brasileiro-87.
Em 1990, foi secretário de Esportes do governo Fernando Collor de Mello. Saiu em 1991, e seu projeto para o esporte só virou lei em 93.
Na mesma época, voltou ao futebol. Foi jogar no Kashima Antlers. Zico ajudou na popularização do esporte no Japão e se tornou ídolo.
Em 1994, após 956 jogos e 697 gols como profissional, aposentou-se, voltou ao Brasil e começou a erigir o Centro de Futebol Zico.
Em setembro de 1996, fundou o primeiro clube-empresa do país, o Rio de Janeiro, que neste ano disputa a segunda divisão no Rio.



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