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Ganhar a Copa sempre foi meta
da Reportagem Local
Após completar 45 anos anteontem, Arthur Antunes Coimbra, o
Zico, ganha a chance de conquistar como coordenador técnico o
título que não conseguiu como jogador: uma Copa do Mundo.
Zico jogou três Copas (78, 82 e
86) sem conseguir se destacar. Em
86, perdeu um pênalti no jogo em
que a França eliminou o Brasil.
Mesmo assim, em 23 anos de
profissionalismo, consagrou-se
como o mais importante jogador
brasileiro desde Pelé.
Membro de uma família de jogadores (Antunes e Edu), Zico começou aos 14 anos no Flamengo.
Dos 15 aos 17 anos submeteu-se
a programa de superalimentação,
que o fez ganhar 11 cm e peso.
No profissional, liderou a geração que conquistou três títulos
brasileiros, sete estaduais, um
sul-americano e um mundial.
Jogou também na Udinese, da
Itália, com destaque. Na volta ao
Flamengo, seu maior título foi o
do módulo verde do Brasileiro-87.
Em 1990, foi secretário de Esportes do governo Fernando Collor de
Mello. Saiu em 1991, e seu projeto
para o esporte só virou lei em 93.
Na mesma época, voltou ao futebol. Foi jogar no Kashima Antlers.
Zico ajudou na popularização do
esporte no Japão e se tornou ídolo.
Em 1994, após 956 jogos e 697
gols como profissional, aposentou-se, voltou ao Brasil e começou
a erigir o Centro de Futebol Zico.
Em setembro de 1996, fundou o
primeiro clube-empresa do país, o
Rio de Janeiro, que neste ano disputa a segunda divisão no Rio.
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