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Cheio de problemas, São Paulo faz reunião para "curar" instabilidade
DA REPORTAGEM LOCAL
A diretoria deve aos jogadores,
que criticam a torcida por causa
dos protestos contra o técnico,
que, por sua vez, soube pelo provável substituto que já poderia ter
saído. Esse é o São Paulo.
Por isso o presidente são-paulino Marcelo Portugal Gouvêa fez
uma reunião com o elenco e com
a comissão técnica. Falou por 40
minutos sobre a situação instável
do clube, parabenizou o time pela
classificação na Copa do Brasil e
também anunciou seu repúdio à
postura dos torcedores: cortou o
benefício das organizadas (500 ingressos com 50% de desconto).
Mas o presidente não comentou
o atraso no pagamento de bichos
e de direito de imagem. "Isso ficou para outra oportunidade."
Oswaldo de Oliveira não quis
dar importância ao encontro
-"natural e rotineiro"- e não
recebeu a decisão da diretoria,
desfavorável à torcida, como um
"presente". Ele acredita que a não
distribuição de ingressos mais baratos pode acirrar a antipatia e o
racha entre ele e os torcedores.
"Só veremos isso no domingo,
mas não estou preocupado com o
que a diretoria faz [subsidia os ingressos] ou não faz. Não quero
nem saber. Meu problema é o time do São Paulo. Hoje eu tinha 30
jogadores na reunião com o presidente, mas 12 não podem jogar
domingo [amanhã, por causa de
contusão ou de atraso na documentação]. Isso é problema", disparou o treinador, que esteve ontem com o seu "ex-provável"
substituto, Casagrande.
Os dois almoçaram juntos, e o
ex-jogador fez questão de dizer a
Oliveira que não vai aceitar assumir o comando do São Paulo.
"Disse a ele que não me sentia à
vontade com aquela situação [de
ter sido sondado para assumir o
clube] e que não iria participar,
direta ou indiretamente, de uma
campanha desonesta para prejudicá-lo", afirmou Casagrande.
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