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de novo
Palmeiras revê rival da década
Na luta para seguir na Libertadores, Sport faz equipe paulista se lembrar de velhos inimigos históricos
Hoje à noite, no Parque Antarctica, time de Vanderlei Luxemburgo enfrenta, pela sétima vez em dois anos, a equipe de Nelsinho Batista
Jorge Araújo/Folha Imagem
![](../images/s0505200901.jpg) |
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O técnico Vanderlei Luxemburgo deixa o campo do CT do Palmeiras após treino para a partida de hoje com Sport, a primeira das oitavas de final da Libertadores
RENAN CACIOLI
RICARDO VIEL
DA REPORTAGEM LOCAL
O que Corinthians, Grêmio e
Cruzeiro representaram para a
trajetória do Palmeiras na última década, o Sport, aos poucos,
copia na atual. O time pernambucano fará hoje o sétimo confronto diante dos paulistas em
pouco mais de um ano.
Nenhum dos duelos anteriores, porém, foi tão importante
quanto o que abre hoje a participação das duas equipes nas
oitavas de final da Taça Libertadores da América.
"Até o final do ano, vamos ter
nos enfrentado dez vezes. Isso
é muito mais do que a gente pegou Náutico ou Santa Cruz. Ou
seja, eles viraram um rival
maior que nossos rivais regionais", diz o goleiro Magrão.
As contas do arqueiro do
Sport começam a partir do empate sem gols ocorrido no dia
24 de abril do ano passado, no
Parque Antarctica, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
Seis dias depois, o clube recifense eliminaria de maneira
impiedosa a equipe alviverde
com uma goleada por 4 a 1 imposta na Ilha do Retiro.
A partir daquele jogo, marcado por uma confusão com direito a rojão contra o ônibus do
Palmeiras, a disputa caminhou
perigosamente para fora de
campo. Declarações polêmicas
como as do vice-presidente de
futebol do Sport, Guilherme
Beltrão, contra o técnico palmeirense Vanderlei Luxemburgo seguiram apimentando
os dois duelos pelo Brasileiro.
Foi apenas a partir do primeiro jogo de 2009 entre os rivais que os cartolas resolveram
tomar uma atitude. Antes da vitória palmeirense (2 a 0) que
derrubou uma invencibilidade
de 25 partidas do Sport, em 8 de
abril, os presidentes jantaram
juntos e selaram a paz.
"É importante que essa rivalidade só fique dentro de campo", afirma o diretor de futebol
do Sport Adelson Wanderlei.
A história ainda curta mas
que já chega ao seu sétimo capítulo faz o Palmeiras relembrar
de rivalidades que marcaram
sua trajetória mais recente.
Na década de 90, Corinthians, Grêmio e Cruzeiro se
dividiram na tarefa de decidir
taças, vagas e holofotes com o
clube do Parque Antarctica.
O arquirrival alvinegro, que
assistiu ao fim da fila de títulos
palmeirenses no Paulista de
1993, ainda perderia o Rio-São
Paulo daquele mesmo ano.
Também falhou no Brasileiro
de 1994, mas deu o troco no
Paulista do ano seguinte.
Já no final da década, o Corinthians virou freguês do inimigo na América com duas eliminações seguidas, em 1999 e
2000, ambas nos pênaltis.
Com o Grêmio, o Palmeiras
protagonizou um dos mata-matas mais quentes da história
da Libertadores, em 1995,
quando em meio aos 11 gols
marcados nas quartas de final
que classificaram os gaúchos,
sobraram socos e pontapés.
Antes, os gremistas já tinham
eliminado o rival em 1993 e
1995 na Copa do Brasil. Também derrubariam o Palmeiras
no Nacional de 1996.
Já o Cruzeiro venceu a final
da Copa do Brasil de 1996, e
despachou o Palmeiras no Brasileiro de 1998, ano em que levou a resposta na final da Copa
do Brasil e da Mercosul.
"O Sport foi melhor no passado, mas neste ano equilibramos", afirma Luxemburgo.
NA TV - Palmeiras x Sport
Sportv, ao vivo, às 21h15
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