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TÊNIS
Francês faz semifinal do Aberto da França contra Alex Corretja. No outro jogo, Carlos Moyá pega Felix Mantilla
Só Pioline pode atrapalhar a Espanha
da Reportagem Local
Uma vitória do francês Cedric
Pioline, 28, sobre o espanhol Alex
Corretja, 24, hoje, pelas semifinais
do Aberto da França, em Paris,
pode consagrar o primeiro, diante
dos 15 mil torcedores que devem
lotar o estádio de Roland Garros, e
acabar com a façanha espanhola
de colocar dois de seus tenistas na
final do torneio em quadras de saibro mais importante do mundo.
Pioline e Corretja fazem o segundo jogo do dia, depois do confronto entre os também espanhóis
Felix Mantilla, 23, e Carlos Moyá,
21. Se Corretja vencer, a Espanha
terá, pela segunda vez na década,
dois finalistas na competição.
Em 94, Sergi Bruguera, 27, derrotou Alberto Berasategui, 24, ficando com seu segundo título
consecutivo. Em 97, foi derrotado
na final por Gustavo Kuerten.
O francês Pioline, 17º do ranking
mundial, faz sua terceira semifinal
em torneios do Grand Slam. Em
93, chegou até a final do Aberto
dos EUA e, em 97, disputou o título de Wimbledon, na Inglaterra.
"Contarei com a torcida para
vencer", afirmou o tenista, que fez
três partidas emocionantes, em
cinco sets, na a competição.
Na primeira rodada, por exemplo, contra o uruguaio Marcelo Filippini, venceu por ter conseguido
mancar menos e se arrastar melhor pela quadra -os dois tenistas
tiveram sérios problemas com
cãimbras.
Corretja também já teve seu momento de destaque. Fez o jogo
mais longo do campeonato, com 5
horas e 30 minutos de duração,
contra o argentino Hernan Gumy,
pela segunda rodada.
"Era para sermos quatro na
semifinal. Falta o Alberto (Berasategui), que se machucou", disse
Corretja, o 14º cabeça-de-chave.
Ele e seus companheiros espanhóis já comemoraram o fato de
ter três dos quatro semifinalistas
do torneio, além de uma finalista
na chave feminina (leia texto ao lado), Arantxa Sanchez-Vicario.
Anteontem à noite, fizeram uma
confraternização com a imprensa
de seu país, em um bar da avenida
Champs Elysèes.
Mas hoje, segundo Carlos Moyá,
a amizade termina. Pelo menos
entre ele, o 12º do ranking, e Felix
Mantilla, o 15º, e, no domingo, entre o vencedor desse confronto e,
talvez, Alex Corretja, o 14º.
"Apesar de eu não me considerar um especialista em saibro,
sei que tenho chances de ficar com
esse título e vou fazer tudo por isso", afirmou Moyá, que em abril
venceu o Super 9 de Monte Carlo,
no saibro, e é o único dos três semifinalistas da Espanha que já disputou uma final de Grand Slam.
Foi em 97, no Aberto da Austrália,
onde só foi derrotado por Pete
Sampras.
(FERNANDA PAPA)
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