São Paulo, sábado, 5 de junho de 1999

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Palmeiras repete lei do silêncio

da Reportagem Local

Pela segunda vez em uma véspera de jogo decisivo, os jogadores do Palmeiras foram proibidos de dar entrevistas. A ordem partiu da comissão técnica do clube, para que os atletas fossem "preservados" e pudessem descansar.
"Hoje é dia de concentração total. Ninguém vai falar com a imprensa", afirmou o técnico Luiz Felipe Scolari, em sua única declaração aos jornalistas ontem.
O volante Rogério, que hoje deve atuar na lateral direita, disse que "estava proibido de dar qualquer declaração".
Ontem, os jogadores ficaram enclausurados na concentração da equipe em Barueri, o Sportville. À tarde, fizeram um treino leve e sessões de massagem. Alguns atletas, como os atacantes Paulo Nunes e Oséas, jogaram tênis.
A primeira vez que Scolari proibiu os palmeirenses de falar com os jornalistas aconteceu na véspera do segundo jogo decisivo diante do Corinthians, pelas quartas-de-final da Libertadores. À época, Scolari alegou que não queria que seus comandados entrassem na polêmica em torno da declaração do árbitro Oscar Roberto Godoi. O juiz afirmara que "odiava" o zagueiro palmeirense Júnior Baiano.
A proibição é apenas mais um capítulo da conturbada relação entre os jornalistas e o técnico gaúcho. Na véspera da semifinal do Paulista-98, contra o São Paulo, Scolari agrediu um repórter em Barueri. Além disso, está há um ano e meio sem dar declarações a uma emissora de TV. (FM)



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