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Palmeiras repete lei do silêncio
da Reportagem Local
Pela segunda vez em uma véspera de jogo decisivo, os jogadores
do Palmeiras foram proibidos de
dar entrevistas. A ordem partiu da
comissão técnica do clube, para
que os atletas fossem "preservados" e pudessem descansar.
"Hoje é dia de concentração total. Ninguém vai falar com a imprensa", afirmou o técnico Luiz
Felipe Scolari, em sua única declaração aos jornalistas ontem.
O volante Rogério, que hoje deve
atuar na lateral direita, disse que
"estava proibido de dar qualquer
declaração".
Ontem, os jogadores ficaram enclausurados na concentração da
equipe em Barueri, o Sportville. À
tarde, fizeram um treino leve e sessões de massagem. Alguns atletas,
como os atacantes Paulo Nunes e
Oséas, jogaram tênis.
A primeira vez que Scolari proibiu os palmeirenses de falar com
os jornalistas aconteceu na véspera
do segundo jogo decisivo diante
do Corinthians, pelas quartas-de-final da Libertadores. À época,
Scolari alegou que não queria que
seus comandados entrassem na
polêmica em torno da declaração
do árbitro Oscar Roberto Godoi. O
juiz afirmara que "odiava" o zagueiro palmeirense Júnior Baiano.
A proibição é apenas mais um
capítulo da conturbada relação entre os jornalistas e o técnico gaúcho. Na véspera da semifinal do
Paulista-98, contra o São Paulo,
Scolari agrediu um repórter em
Barueri. Além disso, está há um
ano e meio sem dar declarações a
uma emissora de TV.
(FM)
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