São Paulo, sábado, 5 de junho de 1999

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O PERSONAGEM
Giovanni não muda estilo

do enviado a Salvador

Durante a última semana, o técnico Wanderley Luxemburgo, da seleção, deu um recado sutil para o meia-atacante Giovanni: "está na hora de acordar".
Na série de amistosos contra a Holanda, o treinador vai definir se o meia-atacante irá continuar sendo convocado para a seleção brasileira. (AGz)


Folha - Os jogos com a Holanda são realmente a sua última chance na seleção?
Giovanni -
Não encaro dessa maneira. O Wanderley (Luxemburgo) disse apenas que eu precisava participar mais dos jogos. Contra a Holanda, vou buscar mais o jogo e ajudar na marcação. Vou ter liberdade de trocar de posição com o Rivaldo e Amoroso.
Folha - Por que, na sua opinião, você é criticado?
Giovanni -
Muitas pessoas acham que eu durmo em campo, mas esse é o meu estilo. Sempre fui um vencedor jogando desta maneira, desde o Tuna Luso (Pará). Sendo assim, cheguei à seleção e fui para o Barcelona. Não vou mudar agora.
Folha - Você guarda alguma mágoa em relação ao técnico Zagallo por causa da Copa da França?
Giovanni -
Não guardo mágoa, mas ele me queimou no Mundial. Joguei apenas 45 minutos, fora da minha posição, como volante. No Santos, por exemplo, jogava no ataque, sem responsabilidade de marcação. Rendia muito mais.
Folha - Você deve ser dispensado pelo Barcelona. Já existe alguma negociação adiantada?
Giovanni -
Não sei nada sobre isso. Eu não sou dono do meu passe. Se alguém quiser me contratar, que vá falar com o Barcelona. Não descarto a possibilidade de voltar para o Brasil.



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