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BASQUETE
Entidade diz que pode pagar se perder o processo
Sede vai a leilão para saldar dívida da CBB
da Reportagem Local
Para assegurar o pagamento de
uma dívida, a sede da CBB (Confederação Brasileira de Basquete),
no Rio, vai a leilão no dia 15.
A informação é da 13ª Vara Cível
da cidade, que conduz processo judicial movido pela empresa de
marketing esportivo Sportlink Limitada contra a CBB.
A entidade é proprietária, desde
1991, das nove salas do 16º andar
do edifício "Bokel", na avenida Rio
Branco, no centro do Rio.
Em novembro de 1997, a Sportlink, que pertence a João Henrique Areias, impetrou uma ação
contra a CBB por causa de rompimento de contrato.
Em 1995, ainda na gestão Renato
Brito Cunha, a CBB firmara um
contrato até 1999 com a Sportlink,
que passou a ser a responsável por
acertar contratos comerciais com
várias empresas (entre elas Caixa
Econômica Federal e Sportv). Em
troca, receberia 20% dos valores.
Mas Gerasime Bozikis, o Grego,
assumiu a presidência dois anos
depois e decidiu pelo rompimento,
julgando que a Sportlink estava faturando mais do que devia.
Grego interrompeu o pagamento
e, no início de 98, firmou contrato
com outra empresa de marketing,
a Brunoro Sports.
No final de novembro de 97, como garantia de pagamento à Sportlink em caso de vitória na ação, a
Justiça penhorou a sede da CBB.
De acordo com avalistas, as salas
da CBB, que serão leiloadas separadamente, estão em "ótimo estado de conservação" e têm um valor
total de R$ 461.100,00.
Caso não haja ofertas de compra
pelos valores mínimos -a sala
mais barata custa R$ 42 mil, e a
mais cara, R$ 69 mil-, dez dias
depois do primeiro leilão haverá
outro, no qual as salas serão vendidas pelo melhor preço oferecido.
Conforme o parecer judicial emitido, a dívida da CBB com a Sportlink é de R$ 547.494,47.
Areias, da Sportlink, disse que já
saiu vitorioso em duas instâncias
no processo. "Tentaram me desmoralizar. Não conseguiram."
A CBB irá recorrer a levará o caso
até a última instância, em Brasília,
afirmou o presidente da entidade.
Grego ressaltou que não há risco
de despejo. "Se perdermos a ação,
temos o dinheiro para pagar. O
imóvel é apenas uma garantia para
dar continuidade ao processo.
Muita água ainda vai rolar."
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