São Paulo, quinta-feira, 05 de julho de 2001 |
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O VAIVÉM DA COPA AMÉRICA mai.2001 - Após três atentados seguidos com bombas, em Bogotá, Cali e Medellín, que deixaram no total 12 mortos e 200 feridos, a Confederação Sul-Americana de Futebol convoca reuniões de emergência para discutir a viabilidade de a Copa América ser disputada em território colombiano. 5.jun.2001 - Em reunião da Sul-Americana em Assunção (Paraguai), os dirigentes decidem dar crédito ao presidente colombiano, Andrés Pastrana, que havia dado garantias de segurança a torcedores, jornalistas e delegações no país. 25.jun.2001 - Hernán Mejía Campuzano, vice-presidente da Federação Colombiana de Futebol e responsável pela organização de três subsedes da Copa América, é sequestrado, junto com outras 20 pessoas, pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). 27.jun.2001 - A Sul-Americana decide suspender a competição por falta de segurança. Brasil e Uruguai surgem como candidatos para abrigar a Copa América em 2001. 28.jun.2001 - Campuzano é libertado pelas Farc. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, anuncia que o Brasil é candidato para substituir a Colômbia. A região Sul, livre do racionamento, abrigaria os jogos da competição 30.jun.2001 - A Sul-Americana anuncia que o torneio será mesmo realizado na Colômbia, mas apenas no próximo ano. Teixeira sai de reunião de Buenos Aires irritado e é criticado por seus colegas, que o chamam de "arrogante". 4.jul.2001 - Traffic e Globo articulam para que a Copa América seja realizada ainda neste mês, na Colômbia. |
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