Bancada da bola

Suspeito de participar de fraude na construção de estádio em Tocantins, o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) recebeu uma doação de R$ 50 mil da CBF na última eleição. Foi para a fracassada campanha ao governo de seu Estado, onde preside a federação de futebol. O valor é a metade do dado em 2002 a Renan Calheiros (PMDB-AL), outro que passa por apuros. Quintanilha, que alega inocência, fora citado no relatório da CPI da CBF, que suspeitava de irregularidades na federação e na construção de um estádio.

Duelo. Sílvio Torres (PSDB-SP) rebateu a crítica de José Rocha ao seu projeto de transformar a seleção em patrimônio cultural, facilitando ações do Ministério Público. "A CBF pode ser privada, mas a seleção não é propriedade privada dela", respondeu.

No trombone. Alberto Saraiva, secretário de Esportes de Guarulhos, disse que a cidade será visitada pela empresa que cuida do projeto da Copa de 2014. Ele foi procurado após fazer barulho com a não-inclusão do município.

VIPs. Circula entre conselheiros do São Paulo relação de atletas que, segundo eles, deveria sair menos à noite.

Casquinha. Mustafá Contursi afirma estar orgulhoso de o Palmeiras lucrar com a venda de Michael. Lembra que o lateral começou a ser lapidado em sua gestão. Porém só foi resgatado do time B durante a atual administração.

Projeto Tóquio. Antes da derrota do Santos para o Vasco, Marcelo Teixeira almoçou no Rio com Ricardo Teixeira. Soube do presidente da CBF o cargo que ocupará na Fifa. Será na comissão que organiza o Mundial de Clubes.

Sobremesa. O presidente santista ainda ouviu do cartola da CBF que, se a Copa-2014 for mesmo no Brasil, Santos tem boas chances de ser o QG de uma das grandes seleções. Se for consultado, Ricardo Teixeira dará boas referências sobre a cidade litorânea.

Sob controle. A cúpula corintiana acompanhou com tranqüilidade a derrota para o Sport. Está certa de que a chegada de Ricardinho, ex-Cruzeiro, dará um jeito no time.

Milhagem. Renato Duprat já planeja voltar a Londres, em dez dias, para tratar de assuntos do Corinthians.

De camarote. Para Cesar Maia, o fato de os torcedores terem perdido horas em longas filas diante das bilheterias por ingressos do Pan ontem foi positivo. "Fila para comprar ingresso é sucesso. Se não tivesse ninguém, seria fracasso", disse o prefeito a Carlos Osório, do Co-Rio.

Dividida

"Enquanto o Marcelo Teixeira não assinar os cheques e contratar, como quer Luxemburgo, desceremos a ladeira do rebaixamento"