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[+]memória
Rota até evento teve greve e nova seletiva
DO ENVIADO AO RIO
A jornada da seleção de hóquei até o Pan teve greve de
atletas, acusações mútuas e
saída de treinadores.
Em janeiro, após um corte
no elenco, seis jogadoras se
rebelaram contra o técnico
Cláudio Rocha, filho do presidente da confederação,
Sydnei Rocha.
Elas promoveram uma
greve e acusaram o treinador
de maus-tratos e até assédio.
Alguns do masculino apoiaram o movimento, inclusive
o técnico Fernando Valdes,
marido de Mariana Stasi,
uma das atletas cortadas.
Sem condições de continuar, Rocha deu lugar a
Eduardo Martins. No masculino, Valdes foi demitido, e
Leonardo Lemos assumiu.
Às vésperas do Pan e sem
elenco, a confederação fez
uma espécie de vestibular
em abril, convocando os interessados a se inscreverem
até por e-mail. A iniciativa
deu resultado. Até algumas
das rebeladas se interessaram em disputar um lugar.
A seletiva contou com
duas provas, em São Paulo e
Florianópolis. Um grupo de
26 atletas no masculino e 22
no feminino foi pré-selecionado. Desses, saíram os 16
convocados para cada time.
Até o início do mês, mais
da metade do grupo nunca
havia atuado em campo oficial, que é molhado para que
a bola deslize mais rápido. O
primeiro do país foi instalado no Complexo de Deodoro
e será inaugurado hoje. "Passávamos todo dia em frente
ao campo. Dava uma vontade
danada de estreá-lo", diz o
meia Alexandre Caldas, 34, o
mais experiente do time.
O grupo participa pela primeira vez do Pan e tenta só
não ficar em último lugar
-oito países participam.
A tarefa é árdua, já que no
último Sul-Americano o feminino foi trucidado pela Argentina por 10 a 0. Já o Uruguai surrou o time brasileiro
por 6 a 0 e por 4 a 0.
(ALF)
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