São Paulo, terça-feira, 05 de novembro de 2002 |
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Flu "une" os líderes da competição
FÁBIO VICTOR DA REPORTAGEM LOCAL Sétimo colocado no Brasileiro-2002 e único clube carioca com chances de passar à segunda fase, o Fluminense é também a coincidência que une os treinadores mais vitoriosos do campeonato. Vindo de uma sequência invicta de cinco jogos (quatro vitórias e um empate) e adversário do Palmeiras amanhã, no Rio, o time das Laranjeiras é comandado por Renato Gaúcho, ídolo da conquista do Estadual do RJ em 95, mas marcou também a vida de outros quatro técnicos que ocupam a zona de classificação da tabela. Oswaldo de Oliveira, que dirige o líder São Paulo, foi protagonista da melhor performance do Fluminense nos últimos anos no Brasileiro, ao levar o time à semifinal do torneio no ano passado. O treinador do vice-líder São Caetano, Mário Sérgio, jogou na lendária "Máquina Tricolor", time campeão do RJ em 1975. "Minha relação com o Fluminense é mais forte do que a de qualquer outro técnico", afirma Mário Sérgio, em alusão ao fato de ter sido "criado" nas Laranjeiras. "Meu pai era sócio-proprietário do Fluminense, joguei futsal lá dos 11 aos 18. Virou meu time do coração", conta ele, que hoje se diz mais ligado ao Vitória (BA). Comandante do Corinthians, o quarto na tabela, Carlos Alberto Parreira segue torcendo pelo Fluminense, que lhe deve parte significativa de sua história. Foi com Parreira como técnico que o time conquistou o seu único título brasileiro, em 1984. Foi também com ele que venceu a Série C em 99, maior agonia em cem anos. Ricardo Gomes, do Juventude, quinto no Brasileiro, compôs o time que venceu o Nacional em 84 e o tri estadual de 83/84/85. Já Renato Gaúcho, que marcou, de barriga, o gol do título estadual de 95, voltou ao clube em setembro, para comandar um time cambaleante no Brasileiro. "O Fluminense é ótimo para se jogar, talvez por isso as pessoas acabem ficando ou voltando um dia. Desde que ajudei a ganhar o título de 95, após dez anos sem conquistas, considero este clube minha segunda casa", afirma Renato, que celebra o fato de seu time ser o único carioca a não correr risco de cair para a segunda divisão -uma ironia para um clube marcado pelo rebaixamento e pelo benefício da virada de mesa. Em 97, ao lado do Bragantino, o Flu disputou a primeira divisão só após uma virada de mesa, situação que se repetiu em 2000. "Naquele tempo, eu briguei para o Fluminense não cair, mas hoje seria diferente. Os clubes do Rio não se preparam, têm de ser rebaixados mesmo", diz Renato. Texto Anterior: Ricardo Teixeira reafirma veto à virada de mesa Próximo Texto: Pingue-Pongue: "Liberdade tem limite", afirma Renato Gaúcho Índice |
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