São Paulo, terça-feira, 05 de novembro de 2002

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PINGUE-PONGUE

"Liberdade tem limite", afirma Renato Gaúcho

DA REPORTAGEM LOCAL

Indicado pelo amigo Romário, o técnico Renato Gaúcho levou ao Fluminense a liberdade desejada pelo atacante, mas diz que a disciplina fala mais alto. (FV)

Folha - A que você atribuiu a ascensão do Fluminense?
Renato Gaúcho -
Corrigi alguns erros, já que o time não havia se preparado, e trouxe o grupo para mim.

Folha - Romário é dispensado de treinos. O Beto já foi liberado porque estava com problemas particulares. Essa liberdade é seu segredo?
Renato -
É melhor o atleta chegar ao jogo com a cabeça fresca do que treinar e, depois, jogar com problemas.

Folha - É uma nova versão da "Democracia Corintiana"?
Renato -
Não chega a tanto. Dou liberdade, mas quem sair da disciplina é punido. Jogador de futebol é mal-acostumado. Você dá a mão, e ele quer o braço.

Folha - A amizade com Romário ajuda seu trabalho?
Renato -
O Romário sugeriu meu nome, foi um bom aval. Mas de que serve ele adiantar minha parada se eu não tiver competência?

Folha - Por que os clubes do Rio vão tão mal no Brasileiro?
Renato -
Falta de preparação. Querer consertar os erros no meio do campeonato não adianta. O amadorismo acaba estourando.



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