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Modéstia guia o 2007 do "novo pobre" Corinthians
Dos primeiros reforços, Sérgio será o mais bem pago com apenas 1/4 de Tevez
Salários de Jaílson, Daniel, Gustavo e Cícero não devem passar, cada um, da faixa de R$ 60 mil mensais, bem menos do que na era MSI
RICARDO PERRONE
DO PAINEL FC
MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL
O Corinthians acaba 2006
dando adeus a seu time milionário e, no planejamento para
2007, ao menos por enquanto
sem a dinheirama da MSI, a
modéstia já se faz perceber.
Sai Carlitos Tevez, 22 anos e
R$ 286 mil mensais (sem contar direitos de imagem), surge o
goleiro Sérgio, 36 anos (futuro
mais velho do elenco) e vencimentos de cerca de R$ 80 mil. O
palmeirense já acertou verbalmente a sua transferência.
O argentino, que foi carro-chefe das contratações da MSI
e hoje está no West Ham (ING),
vale três Sérgios e meio.
Dos jogadores que a diretoria
corintiana já dá como certos, o
goleiro deverá ter o melhor salário. A contratação, entretanto, será de graça, já que Sérgio
se encontra em fim de contrato
com o Palmeiras.
Os outros reforços já alinhavados não devem ter salários
superiores a R$ 60 mil. São os
casos de Jaílson, artilheiro do
Paulista de Jundiaí na Série B,
do volante Daniel e do zagueiro
Gustavo, ambos do São Caetano, do atacante Lúcio, do Fortaleza, e do meia Cícero, do Figueirense. Jaílson já fala como
jogador do clube.
A situação agora é bem diferente da época da MSI, em que
não só Tevez como também outros jogadores, como Carlos Alberto, recebiam salários polpudos bancados pelo fundo de investimentos presidido por Kia
Joorabchian. No caso do jogador revelado pelo Fluminense,
o salário era de R$ 250 mil.
Brigado com Leão, ele está
encostado e o iraniano tenta
encontrar um clube disposto a
bancar seus vencimentos.
Com o desentendimento entre Kia Joorabchian e Dualib, a
parceria é tratada pelos cartolas como terminada.
A excessão do presidente, os
dirigentes dizem que o que há
agora é um fundo para pagar dívidas. A menos que haja a rescisão formal do contrato, a MSI
tem de bancar os salários.
Em 2006, o futebol consumiu R$ 6 milhões mensais. Como não há mais contratações, a
opção é por jogadores sem vínculo com outros clubes.
Os nomes foram indicados
por Leão, dentro das novas restrições financeiras. Ele sugeriu
também Grafite, que seria o
mais caro. Mas o atacante já está descartado pelos cartolas.
O meia Roger é um dos poucos que tiraram proveito do auge da parceria e que pode continuar. Isso se não tiver propostas de outros clubes.
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