São Paulo, domingo, 05 de dezembro de 2010 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
SÉRIE A Impotente, Corinthians se despede Time chega "coadjuvante" à decisão do Campeonato Brasileiro MARTÍN FERNANDEZ DE SÃO PAULO Os dois jogadores com maior currículo em atividade no futebol brasileiro, a melhor campanha como mandante, faturamento recorde de bilheteria, o cartola mais próximo a Ricardo Teixeira, presidente da CBF. O Corinthians teve tudo isso em 2010, mas chega à última rodada do Campeonato Brasileiro sem depender de suas próprias pernas para conquistar o título. Precisa ganhar do Goiás hoje, no Serra Dourada, e torcer para que o Fluminense tropece no Guarani, no Rio. E, apesar de todas as armas de que dispõe, parte do Corinthians está conformada. "Fizemos tudo o que era possível", resume o presidente Andres Sanchez. "Se não ganharmos, a responsabilidade será apenas do Corinthians." O técnico Tite, que hoje terá força máxima em Goiânia, é mais otimista. "Acreditem. Porque nós acreditamos", disse ele após o treino de ontem. Dos astros, o clube tem pouco a reclamar. Ronaldo jogou pouco, mas fez seis gols em dez partidas no Brasileiro. Roberto Carlos, 37, finalmente resolveu o problema da lateral esquerda. O time liderou 12 das 37 rodadas do Brasileiro. Sua pior posição foi o terceiro lugar, que ocupou por cinco rodadas -da 28ª até a 32ª. Mano Menezes, o arquiteto deste Corinthians, virou técnico da seleção em agosto. O que foi saudado como um reconhecimento ao trabalho do treinador, virou um problema para o clube. Adilson Batista mudou a forma de o time jogar e enfrentou uma série de cinco jogos sem vencer. Foi demitido após uma derrota por 4 a 3 para o Atlético-GO, em casa. No Pacaembu, o clube venceu 15 dos 19 jogos que mandou. Ainda faturou R$ 31,6 milhões em bilheteria no ano -recorde no Brasil. Mas uma derrota em casa desencadeou uma crise. Ninguém culpa abertamente Adilson pelo provável vice-campeonato de hoje. Mas dirigente e jogadores apontam o revés ante os goianos como "o jogo que o Corinthians não poderia ter perdido". "Não adianta ter vencido as duas do Fluminense se perdemos em casa para o Atlético-GO", disse Roberto Carlos. Só a chegada de Tite, a sete jogos do fim do Brasileiro, pôs o Corinthians de volta aos trilhos. Com o novo técnico, foram cinco vitórias e dois empates até agora. Texto Anterior: Tostão: Salve o campeão Próximo Texto: Goiás vai escalar reservas e garotos da base Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |