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São Paulo, quinta-feira, 06 de março de 2003

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MEMÓRIA

Santista joga pela redenção das Portuguesas

LÚCIO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL

O São Paulo enfrenta hoje a Portuguesa Santista, a de Desportos, a Londrinense, a do Rio de Janeiro e a de Crato (CE). A redenção das Portuguesas brasileiras, equipes em extinção futebolística nos torneios estaduais, está nos pés do time da colônia lusitana do litoral sul de SP.
Se a Santista superar o São Paulo nas duas partidas da semifinal, será o primeiro time a botar o nome Portuguesa em disputa de um título estadual desde 1985, quando a Lusa do Canindé perdeu a finalíssima para o mesmo São Paulo.
O time de Santos é a Portuguesa mais velha a entrar no futebol: foi fundado em 1917, apenas cinco anos depois de seu vizinho mais famoso, atual campeão brasileiro. Em todo esse tempo de estrada, sua maior glória foi ter sido campeão da segunda divisão do Estado, em 1964.
Hoje, a Portuguesa mais famosa de todas, a Lusa, luta para não ser rebaixada no Paulista-2003. No Rio, a Portuguesa da Ilha do Governador ainda está de férias: a segundona fluminense não começou. No Paraná, a Portuguesa Londrinense acaba de afundar de divisão. Já a de Crato, no Ceará, no momento hiberna, sem disputar o Campeonato Cearense.
Mais do que representar as Portuguesas do Brasil, a Santista é um clube que mantém relação histórica com o adversário desta noite.
O primeiro jogo oficial do São Paulo em sua história foi justamente contra a Santista, em 25 de janeiro de 1936, pouco um mais de um mês após a fundação são-paulina. Deu São Paulo: 3 a 2.


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