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MEMÓRIA
Santista joga pela redenção das Portuguesas
LÚCIO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL
O São Paulo enfrenta hoje
a Portuguesa Santista, a de
Desportos, a Londrinense, a
do Rio de Janeiro e a de Crato (CE). A redenção das Portuguesas brasileiras, equipes
em extinção futebolística
nos torneios estaduais, está
nos pés do time da colônia
lusitana do litoral sul de SP.
Se a Santista superar o São
Paulo nas duas partidas da
semifinal, será o primeiro time a botar o nome Portuguesa em disputa de um título estadual desde 1985,
quando a Lusa do Canindé
perdeu a finalíssima para o
mesmo São Paulo.
O time de Santos é a Portuguesa mais velha a entrar no
futebol: foi fundado em 1917,
apenas cinco anos depois de
seu vizinho mais famoso,
atual campeão brasileiro.
Em todo esse tempo de estrada, sua maior glória foi ter
sido campeão da segunda
divisão do Estado, em 1964.
Hoje, a Portuguesa mais
famosa de todas, a Lusa, luta
para não ser rebaixada no
Paulista-2003. No Rio, a Portuguesa da Ilha do Governador ainda está de férias: a segundona fluminense não começou. No Paraná, a Portuguesa Londrinense acaba de
afundar de divisão. Já a de
Crato, no Ceará, no momento hiberna, sem disputar o
Campeonato Cearense.
Mais do que representar as
Portuguesas do Brasil, a Santista é um clube que mantém
relação histórica com o adversário desta noite.
O primeiro jogo oficial do
São Paulo em sua história foi
justamente contra a Santista,
em 25 de janeiro de 1936,
pouco um mais de um mês
após a fundação são-paulina. Deu São Paulo: 3 a 2.
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