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FUTEBOL
Problema faz Uefa divulgar manual de conduta
Unida, Europa apresenta código e endurece ações anti-racismo
DA REPORTAGEM LOCAL
A Uefa, entidade que controla o
futebol europeu, lançou ontem
um código de conduta anti-racismo durante conferência que tratou do tema, recorrente na região.
O evento, intitulado "Unidos
Contra o Racismo", reuniu em
Londres membros das 52 federações filiadas à Uefa, de clubes e
personalidades do esporte. É a
primeira iniciativa do futebol a
reunir toda a Europa em uma discussão sobre o assunto.
No início do ano, a Uefa já havia
divulgado um plano que ameaçava de punição clubes e torcidas e
incentivava a investigação de casos de racismo. "Nossos objetivos
são muito práticos. Para o código
de conduta, reunimos exemplos
de países que atacaram o problema, propiciando que outras nações os apliquem às suas realidades", disse Piara Powar, presidente do grupo anti-racismo "Kick it
Out", que participou do evento.
A Uefa tornou pública sua posição em 2002 após uma série de incidentes e alertou clubes e federações que iria punir severamente
os envolvidos com os episódios.
Em outubro, nas eliminatórias
da Euro-2004, Emile Heskey e Ashley Cole, da Inglaterra, foram insultados pela torcida eslovaca. O
próximo jogo da Eslováquia será
com as portas fechadas.
Outros países em que são frequentes incidentes que seriam
provocados por grupos de extrema-direita são Itália e Alemanha.
Entre os brasileiros vítimas de
racismo estão o zagueiro Antônio
Carlos, então na Roma, que foi
agredido por torcedores da Lazio
em 2001. A torcida da Lazio é considerada uma das mais racistas e
xenófobas da Europa e ligada a
grupos políticos de direita.
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