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+ESPORTE - ACADEMIA
Imitações de animais são atração da ginástica natural
da Reportagem Local
Combinando movimentos de
animais, ioga e jiu-jitsu, a ginástica natural vem conquistando
adeptos no Brasil. Criada pelo
professor de educação física Alvaro Romano, em 1990, a ginástica natural foi introduzida inicialmente no Rio de Janeiro. Sete
anos depois, chegou a São Paulo.
Ele patenteou o nome ginástica
natural em 1991 e, oficialmente, é
a única pessoa habilitada a ensinar a modalidade. Mesmo assim,
em São Paulo e no Rio, algumas
academias já a incluíram "clandestinamente" em seu quadro de
atividades.
Na verdade, a ginástica natural
vem ganhando a simpatia dos
praticantes de esportes há algum
tempo, sendo incluída principalmente no treinamento de atletas
de jiu-jitsu, vale-tudo e bodyboarding.
Misturando movimentos do
jiu-jitsu (exercícios de solo), ioga
(flexibilidade e respiração) e de
animais (tigre, macaco, águia,
cobra, entre outros), a atividade
trabalha todo o corpo.
"Ela (a ginástica natural) desenvolve força, flexibilidade,
equilíbrio, coordenação motora,
resistência e capacidade aeróbica
e aumenta a percepção do próprio corpo", afirma Romano.
Segundo ele, a modalidade é
resultado de 18 anos de pesquisas sobre os movimentos do corpo humano, fundamentados na
imitação de animais.
"Eu fui a cobaia dos meus estudos e experiências e vi que funcionava no meu corpo", conta
Romano, que dá aulas duas vezes por semana na academia Bio
Ritmo, em São Paulo.
A academia fez um contrato de
exclusividade com Romano para
ter a ginástica natural.
As aulas são divididas em duas
partes e duram 50 minutos. Inicialmente, os alunos realizam
uma série de exercícios de alongamento, equilíbrio, força e flexibilidade. Em seguida, vem os
movimentos coreografados, ou
seja, aqueles que imitam a postura e os gestos dos animais.
Como os exercícios da ginástica natural possuem vários graus
de dificuldade, Romano diz que
é necessário que os alunos saibam respeitar seus limites.
No movimento do macaco, um
dos mais conhecidos, a dificuldade é pequena. Porém, ele trabalha os joelhos, o quadril, a cintura e os ombros.
Já para imitar o cavalo, em movimento no qual o aluno inclina
o tronco de cabeça para baixo,
apoiando-se com as mãos no
chão, o professor acha necessário experiência, boa coordenação motora e percepção apurada
dos reflexos.
(EAr)
E-mail mais.esporte@uol.com.br
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