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Contrato com parceira da CBF é mantido
DO ENVIADO A BRASÍLIA
O ex-técnico da seleção Wanderley Luxemburgo afirmou aos
deputados que mantém contrato
com a Nike até hoje.
Por dois anos, de acordo com a
multinacional norte-americana, o
treinador recebeu US$ 120 mil.
"Ainda não rompi o contrato
porque não tive tempo. Mas eles
(a Nike) pararam de me pagar
quando saí da seleção (em outubro de 2000)", declarou o técnico
do Corinthians.
Para receber o dinheiro, Luxemburgo aceitou dar palestras
em eventos promovidos pela Nike, utilizar material esportivo da
empresa e cedeu sua imagem para
utilização em comerciais.
Segundo os deputados, esse foi
outro ponto de conflito com o depoimento prestado anteontem
pelos executivos da Nike. "Eles (os
representantes da empresa) nos
disseram que não tinham contrato com nenhum técnico, nem
com o Zagallo", afirmou Dr. Rosinha (PT-SP).
À Folha, no entanto, o porta-voz da Nike, Ingo Ostrovsky, disse que em nenhum momento foi
questionado sobre o contrato
com Luxemburgo. "Só me perguntaram sobre o Zagallo."
Apesar das contradições entre
os depoimentos de Luxemburgo e
dos representantes da parceira da
CBF, os deputados rejeitaram a
idéia de uma acareação ou de voltar a ouvir a Nike. "O tempo que
temos é pequeno", justificou o relator da CPI, o deputado Sílvio
Torres (PSDB-SP).
(FM)
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