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Técnico diz ter sofrido desequilíbrio
DO ENVIADO A BRASÍLIA
Wanderley Luxemburgo
surpreendeu os deputados da
CPI da CBF/Nike ao dizer que
não tinha condições emocionais para dirigir a seleção brasileira na Olimpíada de Sydney,
no ano passado.
Pouco antes do torneio, do
qual o Brasil foi eliminado por
Camarões nas quartas-de-final,
Luxemburgo foi alvo de uma
série de denúncias de sua ex-secretária Renata Alves.
"Hoje eu posso confidenciar
que eu não tinha o equilíbrio
emocional necessário para dirigir a seleção. Mas eu queria
muito ganhar o título (a medalha de ouro em Sydney), que
era inédito. Mas não sei se hoje
tomaria a decisão de querer ir
para a Olimpíada", disse o técnico corintiano.
Questionado sobre o balanço
que fazia de sua participação na
seleção, o treinador disse que
sua passagem "trouxe muito
mais prejuízo profissional e sofrimento" do que glórias.
"Minha família sofreu muito
no período em que estive na seleção", afirmou.
Luxemburgo creditou sua
demissão do cargo de técnico
da seleção à pressão externa
pelas denúncias de Renata e pelo vexame na Austrália e à não-convocação do atacante Romário para a Olimpíada. Mas voltou a dizer que pretende retomar o posto. "Meu maior objetivo é voltar."
(FM)
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