São Paulo, sexta-feira, 06 de abril de 2001

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Técnico diz ter sofrido desequilíbrio

DO ENVIADO A BRASÍLIA

Wanderley Luxemburgo surpreendeu os deputados da CPI da CBF/Nike ao dizer que não tinha condições emocionais para dirigir a seleção brasileira na Olimpíada de Sydney, no ano passado.
Pouco antes do torneio, do qual o Brasil foi eliminado por Camarões nas quartas-de-final, Luxemburgo foi alvo de uma série de denúncias de sua ex-secretária Renata Alves.
"Hoje eu posso confidenciar que eu não tinha o equilíbrio emocional necessário para dirigir a seleção. Mas eu queria muito ganhar o título (a medalha de ouro em Sydney), que era inédito. Mas não sei se hoje tomaria a decisão de querer ir para a Olimpíada", disse o técnico corintiano.
Questionado sobre o balanço que fazia de sua participação na seleção, o treinador disse que sua passagem "trouxe muito mais prejuízo profissional e sofrimento" do que glórias.
"Minha família sofreu muito no período em que estive na seleção", afirmou.
Luxemburgo creditou sua demissão do cargo de técnico da seleção à pressão externa pelas denúncias de Renata e pelo vexame na Austrália e à não-convocação do atacante Romário para a Olimpíada. Mas voltou a dizer que pretende retomar o posto. "Meu maior objetivo é voltar." (FM)

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