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BASQUETE
Finalista, Santo André se vê lesado pela falta de jogos
Até beneficiário reclama do tapetão no Nacional feminino
da Reportagem Local
Principal beneficiada com a decisão da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) de eliminar o
BCN/Osasco do Nacional feminino, a Arcor/Santo André já teme
que a medida prejudique a equipe, uma das favoritas ao título.
A técnica Lais Elena Aranha reclama do tempo que o time ficará
sem jogar antes da final contra o
vencedor do confronto entre Paraná e Guaru. "Ficar sem ritmo de
jogo na fase final é ruim", disse.
O time do ABC pode ficar até
dez dias sem entrar em quadra.
As jogadoras ganharam folga no
final de semana.
A Arcor enfrentaria a equipe de
Osasco no mata-mata semifinal,
mas a série foi cancelada em razão
da eliminação do BCN -que recorreu à Justiça Desportiva contra
a perda dos pontos do jogo contra
o Guaru, no mês passado.
Na ocasião, o BCN usou a ala
Roseli, que não estava inscrita.
A CBB afastou também a Quaker/Campinas -interessada indireta no resultado-, outra que
recorreu. O regulamento do Nacional impede apelações.
A pivô Karina Rodrigues, líder
da equipe de Campinas, criticou a
polêmica no "tapetão".
"É triste para o basquete. Agora,
se tivermos problemas com patrocínio, vamos pedir ajuda à
CBB", disse ela.
Apesar da eliminação, o BCN
não vai recorrer à Justiça comum
e pretende manter o patrocínio ao
time de basquete.
O presidente da CBB, Gerasime
Bozikis, o Grego, afirmou que a
decisão foi baseada no regulamento. "Não existe ditadura ou
arbitrariedade. Só critérios a serem cumpridos", disse o dirigente
em nota oficial divulgada ontem.
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