São Paulo, sábado, 06 de maio de 2000


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BASQUETE
Finalista, Santo André se vê lesado pela falta de jogos
Até beneficiário reclama do tapetão no Nacional feminino

da Reportagem Local


Principal beneficiada com a decisão da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) de eliminar o BCN/Osasco do Nacional feminino, a Arcor/Santo André já teme que a medida prejudique a equipe, uma das favoritas ao título.
A técnica Lais Elena Aranha reclama do tempo que o time ficará sem jogar antes da final contra o vencedor do confronto entre Paraná e Guaru. "Ficar sem ritmo de jogo na fase final é ruim", disse.
O time do ABC pode ficar até dez dias sem entrar em quadra. As jogadoras ganharam folga no final de semana.
A Arcor enfrentaria a equipe de Osasco no mata-mata semifinal, mas a série foi cancelada em razão da eliminação do BCN -que recorreu à Justiça Desportiva contra a perda dos pontos do jogo contra o Guaru, no mês passado.
Na ocasião, o BCN usou a ala Roseli, que não estava inscrita.
A CBB afastou também a Quaker/Campinas -interessada indireta no resultado-, outra que recorreu. O regulamento do Nacional impede apelações.
A pivô Karina Rodrigues, líder da equipe de Campinas, criticou a polêmica no "tapetão".
"É triste para o basquete. Agora, se tivermos problemas com patrocínio, vamos pedir ajuda à CBB", disse ela.
Apesar da eliminação, o BCN não vai recorrer à Justiça comum e pretende manter o patrocínio ao time de basquete.
O presidente da CBB, Gerasime Bozikis, o Grego, afirmou que a decisão foi baseada no regulamento. "Não existe ditadura ou arbitrariedade. Só critérios a serem cumpridos", disse o dirigente em nota oficial divulgada ontem.


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