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ATLETISMO
Equipe conseguiu apenas quatro vitórias em 18 provas do GP Brasil
Sem rivais, brasileiros desapontam em Belém
MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM
Mesmo sem a presença de nomes do primeiro escalão do atletismo internacional, a equipe brasileira obteve resultados inexpressivos ontem no 18º Grande Prêmio Brasil de Atletismo no Estádio Olímpico Edgar Proença, o
Mangueirão, em Belém.
Na prova de revezamento 4 x
100 m masculino, por exemplo, a
equipe "B" do Brasil chegou em
primeiro e a "A", em terceiro. Na
segunda colocação, apenas 0s1
atrás, ficou um combinado de
atletas de vários países.
Os demais participantes nessa
prova eram equipes sul-americanas, sem tradição na competição,
como Argentina, Chile e Uruguai.
Hudson de Souza (1.500 m rasos) e Maurren Maggi (salto em
distância) foram os destaques
brasileiros, mas tiveram resultados abaixo da expectativa.
Hudson venceu os 1.500 metros,
com o tempo de 3min36s56. Baixou seu melhor desempenho neste ano, que era de 3min37s85, mas
ficou longe do recorde sul-americano, anotado por ele mesmo,
que é de 3min33s99, marca obtida
no ano passado, na Croácia.
Maurren ficou com o primeiro
lugar no salto em distância, com a
marca de 6,90 metros. Antes da
competição, ela havia dito que sua
intenção era saltar acima dos 7 m
para se preparar para o Campeonato Ibero-Americano, que acontecerá no próximo fim de semana,
na Guatemala, e servirá de classificatório para a Copa do Mundo.
Outra vitória brasileira foi obtida nos 200 m feminino, com Lucimar Aparecida de Moura, mas
apenas atletas brasileiros participaram desta modalidade.
Jadel Gregório, uma das esperanças brasileiras no salto triplo,
não superou o norte-americano
Kenta Bell, que ficou em primeiro, saltando 17 metros.
Gregório perdeu pela diferença
de um centímetro, ficando em segundo. Esta prova teve a presença
de outros três atletas brasileiros
entre sete competidores.
O Brasil teve a participação de
59 atletas no Grande Prêmio, entre cerca de 150 competidores de
20 países. Esta foi a primeira vez,
em 17 anos, que o GP foi disputado fora do eixo Rio-São Paulo.
A competição marcou também
a reinauguração do estádio Mangueirão, que recebeu investimentos de R$ 29,5 milhões para a reforma. Cerca de 40 mil pessoas assistiram às provas sob um calor
de 35 C, em média.
Apenas um recorde em GPs foi
quebrado. Foi na prova dos 400 m
masculino. O norte-americano
Leonard Byrd fez o tempo de
44s45 -a marca anterior pertencia a seu compatriota Butch Reynolds, com 44s68.
As provas de ontem abriram o
calendário 2002 da Iaaf (Associação Internacional das Federações
de Atletismo), que tem 27 etapas.
O próximo GP está marcado para
o dia 11, em Osaka, no Japão.
A prova final acontece no dia 14
de setembro, em Paris, na França.
A etapa em Belém é a única disputada na América do Sul.
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