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Morte de torcedor tem
sindicância e processo
DA REPORTAGEM LOCAL
A morte do torcedor Marcos
Gabriel Cardoso, 16, causou a
abertura de uma sindicância no
Conselho Regional de Medicina
de São Paulo e vai motivar um
processo por parte da família dele.
Ele sofreu um traumatismo craniano durante uma briga entre seguidores de Corinthians e Palmeiras antes do clássico de domingo.
Cardoso morreu na madrugada
de anteontem numa cirurgia para
a retirada de um coagulo do cérebro, no Hospital Santa Cecília.
O advogado José Luiz Pereira,
contratado pela família do corintiano, pretende mover uma ação
de reparação de danos morais e
materiais contra o Pronto-Socorro Municipal da Barra Funda e os
médicos que atenderam o rapaz
logo após as agressões.
Ele foi liberado para ir para casa.
Na segunda, sentiu-se mal e foi
para o Santa Cecília.
"Há evidências de que houve
negligência médica. Ele só fez
uma radiografia [no pronto-socorro]", afirmou o advogado.
Segundo a diretora do Pronto-Socorro da Barra Funda, Castálide Lopes, Cardoso passou por
avaliação neurológica detalhada.
Os médicos podem até perder o
diploma, segundo Clóvis Constantino, presidente do conselho.
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