DA REPORTAGEM LOCAL

O velocista brasileiro Sanderlei Parrela, acusado de usar o esteróide anabólico nandrolona, deve ser julgado esta semana pela CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo).
Segundo o presidente da entidade, Roberto Gesta de Mello, a participação de Parrela -que já havia obtido o índice para a prova dos 400 m- na Olimpíada é "difícil, mas não impossível".
"É fundamental que fique comprovado que a substância (nandrolona) estava em algum suplemento alimentar que ele (Parrela) consumia", disse o dirigente.
Mesmo que o atleta seja absolvido pela CBAt, ele dependerá do aval do Tribunal de Arbitragem da Iaaf (Federação Internacional de Atletismo) para ir a Sydney.
Medalha de prata nos 400 m rasos no Mundial de Sevilha-98 e atual segundo colocado no ranking mundial da prova, Parrela, 25, foi flagrado no exame antidoping realizado no GP Brasil, em maio, no Rio.
Sua defesa no caso será baseada na eventual presença de nandrolona em suplementos alimentares.
O atleta vai usar ainda um estudo feito pela Universidade de Aberdeen (Escócia), que atesta que a substância pode ser produzida naturalmente pelo organismo.
Além de Parrela, já haviam conseguido índice olímpico até as provas de anteontem outros 15 atletas. Nelson Ferreira havia sido o último a assegurar vaga. Ele obteve o índice na prova do salto em distância, na quinta-feira.


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