DOS ENVIADOS A ATENAS

Os dirigentes brasileiros não querem mais dormir e comer na Vila Olímpica. Em Atenas, só um dos 26 presidentes de confederações com atletas nos Jogos está ao lado de seus comandados -em Sydney, eram cinco.
O sobrevivente é Rodney Araújo, do remo. "Gosto de ver cada passo dos que estão comigo e fazer relatórios."
Isso não significa que ele não verá seus colegas de profissão. As confederações que classificaram esportes para os Jogos de Atenas estarão representadas por seus chefes. Alguns a convite das federações internacionais. Outros serão chamados pelo Comitê Olímpico Brasileiro.
Só que, por causa do aperto no número de credenciais, vão ficar longe dos atletas. O COB banca passagem e hospedagem dos dirigentes. Se quiserem ver as provas, pagam pelo ingresso.
Para o comitê, é importante a presença dos dirigentes porque terão "a excelente oportunidade de conhecer a organização do maior evento esportivo e aprimorar sua capacidade de gestão".
Ex-remador e árbitro, Rodney não elegeu um técnico para coordenar sua equipe, como fizeram seus colegas. "Conheço o esporte e entendo da parte burocrática que se cumpre na Vila. Por isso fiquei." (GR E RD)


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