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Pelo telefone, turma do tri deseja o tetra
DA REPORTAGEM LOCAL
Em 2005, eles ajudaram o
São Paulo a levar a América,
o mundo, marcaram o nome
na história do clube e rumaram para os louros do futebol
do exterior. Em 2006, agora
como ilustres torcedores,
eles esperam novamente soltar o grito de campeão, mesmo tocando a bola pelos gramados da Europa e da Ásia.
Paulo Autuori trocou o time tricampeão do mundo
pelo Kashima Antlers do Japão no final do ano passado.
Cicinho acertou seu ingresso
no Real Madrid antes mesmo de a temporada 2005 terminar. Mesmo "vendido",
fez a sua parte e também voltou campeão do mundo.
O atacante Amoroso, hoje
no Milan, e Grafite, que defende o Le Mans, da França,
também mantêm contato
com o grupo atual. E o filtro
dessas ligações é o assistente
técnico Milton Cruz.
"Eles sempre ligam. Querem falar com os companheiros, fazem a maior festa pelo
telefone e estão sempre conversando e lembrando da
campanha do ano passado",
comentou Cruz.
E até mesmo quem não estava no clube entra na roda.
O técnico Muricy Ramalho já
conversou várias vezes com
o antecessor Paulo Autuori, a
quem só teceu elogios.
"Ele é um cara muito positivo. Quando liga para o Milton, eu pego o telefone e começo a conversar com ele.
Tem treinador que não gosta
disso, mas não tenho essa
vaidade. O Paulo [Autuori] é
superlegal e deseja sempre
sucesso para a gente", completou Muricy.
Em entrevista por telefone, Cicinho, ex-lateral-direito do São Paulo, contou que
está sempre em contato com
os companheiros e tem certeza de que eles vão conseguir repetir o sucesso obtido
na temporada passada.
"Converso muito com o
Alex pela internet, mas estou
sempre ligando para o Souza,
o Aloísio. Tenho certeza de
que o time vai ser campeão
em cima do Internacional",
falou o jogador, que deu até
conselhos para dar a quarta
volta olímpica.
Destaque do time, o lateral, que foi convocado por
Dunga para o amistoso contra a Noruega, deu dicas:
"Tem que correr muito, ter
mais disposição do que o adversário. O São Paulo tem
uma estrutura muito boa, dá
toda a assistência para os
atletas e por isso está sempre
em evidência".
Segundo Milton Cruz, em
fases decisivas os contatos se
tornam mais freqüentes.
"Eles formaram um grupo
que tinha amizade. Quando
um liga, todos querem conversar e brincar."0
(TA)
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