São Paulo, domingo, 06 de agosto de 2006

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Pelo telefone, turma do tri deseja o tetra

DA REPORTAGEM LOCAL

Em 2005, eles ajudaram o São Paulo a levar a América, o mundo, marcaram o nome na história do clube e rumaram para os louros do futebol do exterior. Em 2006, agora como ilustres torcedores, eles esperam novamente soltar o grito de campeão, mesmo tocando a bola pelos gramados da Europa e da Ásia.
Paulo Autuori trocou o time tricampeão do mundo pelo Kashima Antlers do Japão no final do ano passado. Cicinho acertou seu ingresso no Real Madrid antes mesmo de a temporada 2005 terminar. Mesmo "vendido", fez a sua parte e também voltou campeão do mundo.
O atacante Amoroso, hoje no Milan, e Grafite, que defende o Le Mans, da França, também mantêm contato com o grupo atual. E o filtro dessas ligações é o assistente técnico Milton Cruz.
"Eles sempre ligam. Querem falar com os companheiros, fazem a maior festa pelo telefone e estão sempre conversando e lembrando da campanha do ano passado", comentou Cruz.
E até mesmo quem não estava no clube entra na roda. O técnico Muricy Ramalho já conversou várias vezes com o antecessor Paulo Autuori, a quem só teceu elogios.
"Ele é um cara muito positivo. Quando liga para o Milton, eu pego o telefone e começo a conversar com ele. Tem treinador que não gosta disso, mas não tenho essa vaidade. O Paulo [Autuori] é superlegal e deseja sempre sucesso para a gente", completou Muricy.
Em entrevista por telefone, Cicinho, ex-lateral-direito do São Paulo, contou que está sempre em contato com os companheiros e tem certeza de que eles vão conseguir repetir o sucesso obtido na temporada passada.
"Converso muito com o Alex pela internet, mas estou sempre ligando para o Souza, o Aloísio. Tenho certeza de que o time vai ser campeão em cima do Internacional", falou o jogador, que deu até conselhos para dar a quarta volta olímpica.
Destaque do time, o lateral, que foi convocado por Dunga para o amistoso contra a Noruega, deu dicas: "Tem que correr muito, ter mais disposição do que o adversário. O São Paulo tem uma estrutura muito boa, dá toda a assistência para os atletas e por isso está sempre em evidência".
Segundo Milton Cruz, em fases decisivas os contatos se tornam mais freqüentes. "Eles formaram um grupo que tinha amizade. Quando um liga, todos querem conversar e brincar."0 (TA)


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