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Ação por morte de Serginho é suspensa
Presidente e médico do São Caetano eram réus
DA REPORTAGEM LOCAL
O processo criminal sobre
morte do zagueiro Serginho, do
São Caetano, foi suspenso pela
Justiça. A informação é do médico Paulo Forte, funcionário
do clube, que era réu juntamente com o presidente do clube, Nairo Ferreira de Souza.
Os dois foram acusados de
homicídio doloso pelo Ministério Público pela morte Serginho, que sofreu uma parada
cardiorrespiratória, em 2004,
durante jogo do São Caetano
com o São Paulo. Ele morreu
pouco tempo depois de cair sozinho em campo.
Em 2004, o promotor Rogério Leão Zagallo alegou que
Forte e Ferreira de Souza sabiam que o jogador tinha problemas cardíacos e tinham a
obrigação de fazê-lo parar de
jogar. Por isso, os denunciou.
Mas foram outros promotores, que assumiram o caso, que
ofereceram a suspensão do
processo por dois anos, segundo Paulo Forte. O acordo prevê
o arquivamento da ação penal
em dois anos se não houver fato
novo e foi fechado julho.
A Folha não conseguiu confirmar a decisão com o Tribunal de Justiça de São Paulo, que
estava fechado ontem.
"Sempre confiei na Justiça.
Tanto que não respondei às
pessoas que me pré-julgaram.
Sempre tive a consciência tranqüila, que é o juro mais importante", disse Forte.
A posição dos promotores,
que não foram os mesmos que
fizeram a denúncia, ocorreu
após decisão do Superior Tribunal de Justiça que beneficiava os réus. No início do ano, o
tribunal já desqualificara a acusação de homicídio doloso
-afirmara que não havia possibilidade de configurar a intenção na morte de Serginho.
"O Ministério Público diz
não havia elementos que nos
incriminasse", afirmou Forte.
Agora, o médico e o dirigente
entraram com pedido na Justiça Desportiva para reverter as
punições de 2004. Mas ambos
continuaram trabalhando no
futebol, neste período.
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