da Reportagem Local

Os brasileiros Laudelino ""Lino" Barros, meio-pesado (até 81 kg), e Kélson Carlos, meio-médio-ligeiro (até 63,5 kg), classificaram-se para as finais do boxe do Pan ao vencer suas semifinais.
Eles derrotaram, por pontos, respectivamente, o argentino Hugo Garay (5 a 3) e o norte-americano Corey Bernard (10 a 4).
Barros, cujo combate com Garay era uma revanche -o argentino havia nocauteado o brasileiro no primeiro assalto no pré-Pan- , agora enfrenta o pugilista cubano Humberto Pérez, em outra revanche.
Há cerca de um mês, Pérez bateu o brasileiro, por pontos.
O bicampeão brasileiro Kélson Carlos, que venceu o adversário utilizando seu habitual estilo agressivo, terá como rival o lutador argentino Victor Castro.
Mesmo que percam seus combates amanhã, eles têm garantida pelo menos a prata.
""Na luta anterior, o Garay me pegou desprevenido. Mas vim de um estágio em Cuba, o que sempre dá um pouco mais de experiência", explicou Barros, que venceu o oponente aproveitando sua maior envergadura e trabalhando nos contra-ataques.
Sobre a luta de amanhã, Barros procura diminuir a importância da derrota anterior para o cubano. ""Naquela oportunidade, perdi por uma margem larga, cerca de 11 pontos. Mas cada luta tem uma história diferente", disse o tricampeão brasileiro, que chegou a ser cortador de cana.
Dois brasileiros conquistaram o bronze no Pan: o peso-pesado (até 91 kg) Marcelino ""Robocop" Novaes, que foi derrotado por pontos, e o superpesado (sem limite de peso) Claudio Aires.
Ontem, Aires não suportou os golpes do cubano Alexís Rubalcaba, e foi nocauteado em apenas 56 segundos de luta.
O combate foi interrompido depois de queda do brasileiro, quando o árbitro, percebendo que Aires não apresentava mais condições de luta, resolveu encerrar a apresentação.
""É brincadeira. O cara é um animal. Estava bem, mas os cubanos ainda são superiores", reconheceu Aires.


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