DO ENVIADO A ISTAMBUL

O ala Alex, 30, foi o escolhido por Rubén Magnano para não desgrudar do argentino Carlos Delfino. A força física e a dedicação à defesa são pontos fortes do brasileiro, que joga no Brasília. Alex falou à Folha da preparação especial para o duelo contra o perigoso ala espanhol. (DB)

Folha - Você gosta de jogar contra a Argentina? Alex - É diferente. Pela rivalidade, a vontade de ganhar é maior. Estamos memorizando como marcar o tripé Scola-Delfino-Prigioni. Se conseguirmos pará- -los, teremos sucesso.

Você prefere jogos difíceis?
Jogo difícil é mais gostoso. É aquele jogo que tem que fazer o máximo e, se vencer, é para se consagrar.

O Brasil não ganha da Argentina em Pré-Olímpico ou Mundial desde 1995. O que o faz acreditar que desta vez, amanhã, a seleção vencerá?
A concentração está diferente. O trabalho e a filosofia, melhores. A gente tem que aproveitar. Vacilamos contra os EUA, jogamos errado contra a Eslovênia.

Qual será seu papel no jogo?
Vou me dedicar ao Delfino e ajudar menos na marcação dos outros.

Como você está se preparando para encará-lo?
Estou fazendo um trabalho para as pernas. Ele está infiltrando menos e metendo mais bolas de três pontos. Estou focando nesta movimentação. Sei que, se ele for parado, é meio caminho andado para a vitória.



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