São Paulo, terça-feira, 06 de novembro de 2001

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COB elogia, mas verba continua retida

DA REPORTAGEM LOCAL

O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e a Secretaria Nacional dos Esportes, entidades nas quais a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) aposta para obter as verbas necessárias para seguir com o programa de seleções permanentes e manter o técnico ucraniano Oleg Ostapenko no Brasil, não têm previsão para liberação de verba a curto prazo.
""Os resultados comprovam a grande evolução da ginástica brasileira, que já vinha dando resultados desde o Pan-Americano", disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, ema alusão à prata de Daniele Hypólito e à 11ª classificação do Brasil no Mundial.
Apesar da congratulação e de já ter em sua conta verba das loterias referente à Lei Piva, o COB, por temer suspeitas de irregularidade, preferiu reter o dinheiro até que o Tribunal de Contas da União defina como será feita a fiscalização.
Segundo Vicélia Florenzano, presidente da CBG, a entidade contava com a liberação rápida do dinheiro para poder saldar alguns compromissos financeiros.
Na última terça-feira, Nuzman viajou a Brasília e se reuniu com membros do TCU para discutir a situação do processo, que precisa ser votado e aprovado antes que tenha início o recesso da entidade, em 14 de dezembro, para o dinheiro ser liberado em janeiro.
A CBG tenta também a liberação de recursos com a Secretaria Nacional dos Esportes.
""Amanhã [hoje" vou falar com a Secretaria Nacional dos Esportes para saber se há novidade", declarou Vicélia. (EDUARDO OHATA)

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