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Em sua pior performance da história como visitante, equipe enfrenta hoje o Fluminense, no Rio
Longe de casa, Palmeiras vê rebaixamento de perto
Marco Antônio Rezende/Folha Imagem
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O técnico Levir Culpi, que possui um aproveitamento de 38% com o Palmeiras neste Brasileiro |
PAULO COBOS
LÚCIO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL
Para evitar o rebaixamento sem
depender de uma improvável
combinação de resultados, o Palmeiras precisa superar a mais vexaminosa sina como visitante de
sua história no Brasileiro.
Hoje, contra o Fluminense, às
21h40, no estádio do Maracanã, o
time paulista tentará vencer uma
partida fora da cidade de São Paulo, em confrontos válidos pelo
Nacional, pela primeira vez desde
setembro do ano passado, quando bateu o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto, por 1 a 0.
Desde então, o time saiu do município da sua sede para fazer 15
partidas pelo Brasileiro -colheu
três empates e 12 derrotas. Nunca
antes o Palmeiras havia tido um
jejum tão grande como visitante
nessa competição.
"Realmente vencer fora é nosso
principal problema. Nos últimos
jogos, isso está pesando muito.
Mas não existe uma receita pronta para ganhar fora", lamenta o
zagueiro Alexandre.
Além do jogo de hoje, o time do
técnico Levir Culpi ainda sai de
São Paulo para enfrentar o Vitória, em Salvador. No Parque Antarctica, o clube só faz mais uma
partida, diante do Flamengo.
Dessa forma, o Palmeiras terá
que ganhar pelo menos uma vez
fora de casa, além de somar quatro pontos nas duas outras partidas, para chegar ao final da primeira fase com boas chances de
escapar da Série B.
"Não temos que acreditar em
números. Temos é que jogar bola
para reverter essa situação", diz o
meia Zinho sobre a "seca" de vitórias de seu time como visitante.
Um triunfo no Maracanã nesta
noite também vai evitar que 2002
fique marcado por outro recorde
negativo da equipe paulista.
Nunca antes em um Brasileiro o
time foi tão ruim longe de São
Paulo como agora -ganhou apenas 7% dos pontos disputados.
A pior performance anterior
havia acontecido em 1988, quando o Palmeiras levou para casa somente 11% dos pontos decididos
fora da capital paulista.
"A pressão é grande. Vamos ter
que matar os próximos rivais sem
pensar nisso", diz o lateral-direito
Leonardo Moura, que entra no time titular na vaga de Rubens Cardoso, que está machucado.
Antecedentes
Na temporada 2002, o clube do
Parque Antarctica já teve problemas na hora de enfrentar um estádio cheio de torcedores rivais.
Na Copa do Brasil, o time perdeu para o ASA, em Arapiraca.
Depois, não teve o sucesso esperado em casa e acabou eliminado.
Na Copa dos Campeões, a equipe chegou embalada às semifinais, mas foi batida, em Belém,
pelo Paysandu e desperdiçou a
chance de garantir uma vaga na
próxima Taça Libertadores.
Hoje, o Palmeiras ainda terá seu
trabalho dificultado pelo bom retrospecto do Fluminense no Maracanã. Das 12 partidas que realizou no estádio pelo Brasileiro-2002, o time de Romário saiu com
a vitória em oito oportunidades.
Colaborou a Sucursal do Rio
NA TV - Globo (só para SP)
e Record (menos para o
RJ), ao vivo, às 21h40
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