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LEGISLAÇÃO
Zico foi ouvido e evitou ataques
Recesso na Câmara
pode adiar votação
da Sucursal de Brasília
Os deputados
da comissão especial que avalia
o projeto de lei
Pelé não devem
cumprir o acordo segundo o
qual votariam a
proposta até 26 de novembro.
O acordo foi fechado entre parlamentares e o ministro dos Esportes, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, no dia 22 de outubro.
Na ocasião, o ministro aceitou a
retirada do pedido do regime de
urgência para o projeto. Pelo acordo, o projeto seria votado imediatamente pelo plenário depois da
votação na comissão.
O relator do projeto, Tony Gel
(PFL-PE), acha que poderá concluir seu relatório em 30 de novembro. "Com isso ainda seria
possível votá-lo até 15 de dezembro", disse, em referência ao início
do recesso parlamentar.
Há opiniões mais pessimistas. A
Folha apurou que a assessoria da
presidência da comissão estima
que o projeto será votado somente
no começo do próximo ano, caso
haja convocação extraordinária.
"Do jeito que eles (os defensores
do projeto) querem, o projeto não
será votado dentro do prazo", disse o deputado Eurico Miranda
(PPB-RJ), um dos parlamentares
que firmou o acordo com Pelé.
O deputado Ronaldo Cezar Coelho (PSDB-RJ), vice-líder do governo na Câmara, disse que se a
votação for protelada haverá reação. Ele afirmou que poderá pedir
a extinção da comissão -o que
pode ser feito pela presidência da
Câmara- para que o projeto seja
votado diretamente em plenário.
Ontem à tarde a comissão ouviu
o empresário e ex-jogador Zico.
Ele evitou ataques diretos a Pelé,
mas disse ser contra a obrigatoriedade de transformação de clubes
em empresas.
O depoimento foi quase transformado em tietagem. Germano
Rigotto (PMDB-RS), presidente
da comissão, comparou Zico a Pelé; Miranda disse que o ex-jogador
"só tem um defeito, que é ser torcedor do Flamengo".
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