|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Jogo na capital vai gerar receita extra a santistas
DA REPORTAGEM LOCAL
Se esportivamente o veto à
Vila Belmiro é considerado
ruim para o Santos, para os cofres do endividado clube a decisão foi excelente.
Jogando duas vezes no estádio do Morumbi, o time do litoral dividirá meio a meio a renda com o Corinthians -a
expectativa é que cada uma das
finais gere R$ 1,2 milhão bruto.
Descontados aluguel para o
São Paulo, despesas com arbitragem, federação e CBF, cada
jogo deve render cerca de R$
400 mil a cada agremiação.
Apesar de comemorar a entrada de recursos, o presidente
do Santos, Marcelo Teixeira,
negou que tenha lutado para
disputar as decisões na capital
paulista. "Dinheiro é sempre
bom, mas só estou preocupado
com o título. Jogar na Vila seria
importante, mas sei que temos
time para ganhar lá."
Desde o início da manhã, a
diretoria santista prometeu enviar à CBF um laudo que seria
dado pelo Corpo de Bombeiros
que atestava que a Vila poderia
receber 25 mil pessoas, o mínimo exigido no regulamento.
Como a instituição não emitiu o parecer que daria garantia
à realização da partida, a CBF,
para quem o estádio tem capacidade para 20.120 torcedores,
ratificou o Morumbi como palco das finais do Brasileiro.
Texto Anterior: Futebol: Santos tenta, desiste e fica sem seu alçapão nas finais Próximo Texto: Jogadores ironizam provocações Índice
|