São Paulo, sexta-feira, 06 de dezembro de 2002

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Jogo na capital vai gerar receita extra a santistas

DA REPORTAGEM LOCAL

Se esportivamente o veto à Vila Belmiro é considerado ruim para o Santos, para os cofres do endividado clube a decisão foi excelente.
Jogando duas vezes no estádio do Morumbi, o time do litoral dividirá meio a meio a renda com o Corinthians -a expectativa é que cada uma das finais gere R$ 1,2 milhão bruto.
Descontados aluguel para o São Paulo, despesas com arbitragem, federação e CBF, cada jogo deve render cerca de R$ 400 mil a cada agremiação.
Apesar de comemorar a entrada de recursos, o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, negou que tenha lutado para disputar as decisões na capital paulista. "Dinheiro é sempre bom, mas só estou preocupado com o título. Jogar na Vila seria importante, mas sei que temos time para ganhar lá."
Desde o início da manhã, a diretoria santista prometeu enviar à CBF um laudo que seria dado pelo Corpo de Bombeiros que atestava que a Vila poderia receber 25 mil pessoas, o mínimo exigido no regulamento.
Como a instituição não emitiu o parecer que daria garantia à realização da partida, a CBF, para quem o estádio tem capacidade para 20.120 torcedores, ratificou o Morumbi como palco das finais do Brasileiro.


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