DA REPORTAGEM LOCAL

Com as mortes ocorridas após a última rodada do Brasileiro, anteontem, o torneio deixou um saldo de seis vítimas fatais em brigas de torcidas.
"É o Brasileiro mais violento da história", atesta Fernando Capez, promotor do Ministério Público de São Paulo.
As primeiras mortes ocorreram após o clássico entre Palmeiras e Corinthians, em outubro. O palmeirense Diogo Lima Borges, 23, levou um tiro no abdome disparado por um corintiano na estação de trem e metrô Tatuapé. No mesmo dia, houve retaliação. O corintiano Wellington Martins, 25, levou um tiro na cabeça disparado por um torcedor adversário.
No dia seguinte, o ponte-pretano Anderson Tomás, 26, foi espancado por cerca de 15 são-paulinos quando tentava conseguir ingresso para a partida entre as duas equipes.
A violência recrudesceu e cruzou a via Dutra em novembro. Flamenguistas e botafoguenses se engalfinharam em plena rodovia, na descida da serra das Araras, entre os municípios de Piraí e Seropédica.
Atingido a golpes de foice na cabeça e no tórax, o botafoguense Rafik Tavares da Silva Cândido, 20, morreu no local. Os torcedores voltavam do jogo que havia sido disputado em Volta Redonda. (ALF)


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