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Fifa veta chip na bola do Mundial e da Copa
DA REPORTAGEM LOCAL
A "bola inteligente", produzida
pela Adidas e que carrega um um
chip para informar ao árbitro se
ela transpassou ou não a linha de
gol e de fundo, foi vetada ontem
pela Fifa para a disputa do Mundial de Clubes, neste mês no Japão, e da Copa do Mundo da Alemanha, em 2006.
O objetivo do fabricante do produto era o de dificultar que gols
em que a bola não entrou por inteira fossem validados pelo juiz.
Testada no último Mundial sub-17 no Peru, em outubro passado,
quando o Brasil perdeu o título
para o México, a "bola com inteligência" seria usada também de
modo experimental no Mundial
de Clubes. E, caso fosse aprovada,
iria aos campos durante a Copa.
Mas ontem, em seu site oficial, a
Fifa descartou o uso da bola nos
dois torneios. A entidade entende
que o produto precisa de mais testes antes de ser adotado "no mais
alto nível profissional".
O órgão que rege o futebol no
mundo, o fabricante da bola e a
Cairos Techonologies -responsável pelo chip- afirmaram que
é necessário "testar mais adicionais do sistema" antes de uma
adoção mais ampla.
"A tecnologia ainda não está
100%. Tem que ser mais confiável", declarou Urs Linsi, secretário-geral da Fifa. "Discutiremos o
assunto em 2007."
Já Thomas van Schaik, porta-voz da Adidas, afirmou que o veto
ao "produto inteligente" não afeta
o desenvolvimento da bola para a
Copa da Alemanha. "A competição terá a melhor bola do mundo", afirmou Schaik.
O Mundial sub-17 foi o primeiro
torneio da Fifa a testar a "bola inteligente". O sistema permite determinar, graças ao sinal que o
chip eletrônico na bola envia para
o relógio do juiz, se ela cruzou a linha do gol. Doze antenas nas
marcas de escanteio transmitem
os dados para um computador,
que, em menos de um segundo,
aciona o árbitro.
Ainda ontem, o presidente da
Fifa, Joseph Blatter, exigiu a revisão do estado de conservação dos
12 estádios da Alemanha que
abrigarão jogos da Copa. O objetivo do cartola é procurar possíveis
defeitos de construção.
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