São Paulo, segunda-feira, 06 de dezembro de 2010

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Centenário termina melancólico

SÉRIE A
Corinthians encerra Brasileiro em 3º lugar, pior posição que ocupou na competição


Goiás 1
Felipe Amorim, aos 19min do 1º tempo

Corinthians 1
Dentinho, aos 30min do 1º tempo

DOS ENVIADOS A GOIÂNIA

O Corinthians se despediu de forma melancólica do ano de seu centenário. Ainda que o Guarani tivesse conseguido a façanha de tirar pontos do Fluminense no Rio, o título do Brasileiro-2010 não iria para o Parque São Jorge.
O empate por 1 a 1 ante o Goiás, ontem, no Serra Dourada, fez o time terminar o Nacional em terceiro lugar -a pior posição que ocupou durante toda a competição.
Em terceiro estava o Corinthians quando Tite assumiu, há oito rodadas. Sob seu comando, foram cinco vitórias e três empates. Apesar de invicto, Tite entrega o time no mesmo posto que o recebeu.
O tropeço de ontem serviu ainda para tirar o Corinthians da fase de grupos da Libertadores de 2011. Terá que passar por uma eliminatória, contra um time da Colômbia a ser definido.
"Não era o que queríamos", disse o capitão William, que se aposentou.
O Corinthians fez ontem seu pior jogo sob o comando de Tite. Insegura, a equipe permitiu-se encurralar pelo time B do Goiás -cujos titulares foram poupados para a decisão da Copa Sul-Americana, na quarta-feira.
Sem nada a perder e nada a ganhar, o rebaixado Goiás tentou jogar. Tanto pressionou que chegou ao gol numa falha incrível de Júlio César.
O camisa 1, que fez um Brasileiro seguro e sem erros, afastou-se do gol para rebater um bola recuada.
Mas o chute saiu fraquinho, e a bola caiu no pé de Felipe Amorim, que, mesmo de muito longe, acertou um chute rasteiro, no canto.
Quando se viu perdendo, o Corinthians acordou.
Elias, que se despediu ontem do clube -vai para o Atlético de Madri-, carregou o time nas costas.
Foi graças a uma jogada iniciada pelo camisa 7 que o Corinthians chegou ao empate. Dentinho recebeu na área e bateu colocado: 1 a 1.
O time de Tite parecia mais preocupado com o que acontecia no Engenhão, onde o Fluminense sofria para derrotar o Guarani.
O técnico percebeu a inércia de seus comandados e fez uma substituição ousada demais para seus padrões: tirou o volante Ralf e lançou o atacante Jorge Henrique.
O Corinthians passou a ter mais posse de bola, instalou- -se de vez no campo de ataque, mas não criava chances.
O gol do Fluminense no Rio foi anunciado pelo sistema de som do Serra Dourada. E teve um efeito paralisante sobre os corintianos.
Além de não levar perigo ao goleiro de Fábio, o Corinthians permitia seguidos contra-ataques aos goianos. Júlio César teve trabalho em pelo menos três lances.
Ronaldo, que ontem voltava de contusão, só se fez notar em campo a menos de dez minutos do fim do jogo, quando acertou a trave com um tiro de fora da área. (MARTÍN FERNANDEZ E RAFAEL REIS)


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