São Paulo, terça-feira, 07 de janeiro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

VÔLEI

Dos 5 campeões mundiais que jogam no país, só 2 se destacam nos rankings individuais do torneio, que recomeça hoje

Estrelas "apagam" no início da Superliga

MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL

Principais estrelas da Superliga masculina, os campeões mundiais têm decepcionado na competição. Apenas dois dos cinco jogadores da seleção brasileira que jogam no Brasil se destacam em rankings individuais do torneio.
Até a sétima rodada do Nacional -que volta a ser disputado hoje após a folga de fim de ano com o confronto entre Suzano e Caxias do Sul-, os meios-de-rede Rodrigão e Henrique, e o levantador Ricardinho não aparecem entre os cinco melhores em nenhum dos fundamentos.
Henrique, do Telemig-Minas, considerado por dois anos como um dos melhores bloqueadores do país, aparece apenas na nona colocação nas estatísticas de bloqueio -18,67% de aproveitamento. O líder da lista é Balu, do Lupo-Náutico, com 28,79%.
No saque, outro de seus pontos fortes, não figura entre os dez primeiros -Lorena, do Palmeiras, lidera com 18 pontos marcados.
"Não me preocupa [o desempenho de Henrique]. Durante dois anos ele foi o melhor e agora não está tão bem. Mas ainda tem muitas rodadas para evoluir", disse Carlos Alberto Castanheira, o Cebola, técnico do Minas, vice-líder do Campeonato Nacional.
Rodrigão, meio-de-rede do Banespa e também especialista em bloqueio, não figura entre os dez primeiros do ranking individual.
"Percebi que o Rodrigão teve uma queda após voltar da seleção. Creio que os jogadores chegaram ao auge físico e técnico no Mundial [em outubro] e agora tiveram uma queda", disse Mauro Grasso.
"Isso é normal. Foram apenas sete rodadas da Superliga, e eles ainda vão iniciar uma curva ascendente de rendimento para chegarem melhor às fases finais", completou o treinador do Banespa, primeiro colocado e único time ainda invicto na Superliga.
Dos selecionáveis que jogam o Nacional, apenas Escadinha e Maurício lideram os rankings de suas especialidades.
O líbero do Banespa tem as melhores defesa (35,56% de aproveitamento) e recepção (63,72%).
Já o levantador do Minas, o mais eficiente em sua posição no Mundial da Argentina, tem 44,12% de aproveitamento em seus levantamentos.
Reserva de Maurício na inédita conquista de outubro, Ricardinho, da Ulbra, aparece apenas na sexta colocação, com 30,30%.
"O Maurício, curiosamente, está pela primeira vez na liderança do ranking [comparando com as campanhas do tricampeonato do Minas]", afirmou Cebola.


NA TV - Caxias do Sul x Suzano, Sportv, ao vivo, a partir das 20h30


Texto Anterior: Futebol - José Roberto Torero: Blefe
Próximo Texto: No Italiano, brasileiros são destaque
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.