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VÔLEI
Dos 5 campeões mundiais que jogam no país, só 2 se destacam nos rankings individuais do torneio, que recomeça hoje
Estrelas "apagam" no início da Superliga
MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL
Principais estrelas da Superliga
masculina, os campeões mundiais têm decepcionado na competição. Apenas dois dos cinco jogadores da seleção brasileira que
jogam no Brasil se destacam em
rankings individuais do torneio.
Até a sétima rodada do Nacional -que volta a ser disputado
hoje após a folga de fim de ano
com o confronto entre Suzano e
Caxias do Sul-, os meios-de-rede Rodrigão e Henrique, e o levantador Ricardinho não aparecem entre os cinco melhores em
nenhum dos fundamentos.
Henrique, do Telemig-Minas,
considerado por dois anos como
um dos melhores bloqueadores
do país, aparece apenas na nona
colocação nas estatísticas de bloqueio -18,67% de aproveitamento. O líder da lista é Balu, do
Lupo-Náutico, com 28,79%.
No saque, outro de seus pontos
fortes, não figura entre os dez primeiros -Lorena, do Palmeiras,
lidera com 18 pontos marcados.
"Não me preocupa [o desempenho de Henrique]. Durante dois
anos ele foi o melhor e agora não
está tão bem. Mas ainda tem muitas rodadas para evoluir", disse
Carlos Alberto Castanheira, o Cebola, técnico do Minas, vice-líder
do Campeonato Nacional.
Rodrigão, meio-de-rede do Banespa e também especialista em
bloqueio, não figura entre os dez
primeiros do ranking individual.
"Percebi que o Rodrigão teve
uma queda após voltar da seleção.
Creio que os jogadores chegaram
ao auge físico e técnico no Mundial [em outubro] e agora tiveram
uma queda", disse Mauro Grasso.
"Isso é normal. Foram apenas
sete rodadas da Superliga, e eles
ainda vão iniciar uma curva ascendente de rendimento para
chegarem melhor às fases finais",
completou o treinador do Banespa, primeiro colocado e único time ainda invicto na Superliga.
Dos selecionáveis que jogam o
Nacional, apenas Escadinha e
Maurício lideram os rankings de
suas especialidades.
O líbero do Banespa tem as melhores defesa (35,56% de aproveitamento) e recepção (63,72%).
Já o levantador do Minas, o
mais eficiente em sua posição no
Mundial da Argentina, tem
44,12% de aproveitamento em
seus levantamentos.
Reserva de Maurício na inédita
conquista de outubro, Ricardinho, da Ulbra, aparece apenas na
sexta colocação, com 30,30%.
"O Maurício, curiosamente, está pela primeira vez na liderança
do ranking [comparando com as
campanhas do tricampeonato do
Minas]", afirmou Cebola.
NA TV - Caxias do Sul x
Suzano, Sportv, ao vivo,
a partir das 20h30
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