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Torneio começa esvaziado, sem festa e sem hino
DO ENVIADO A CONCEPCIÓN
O Pré-Olímpico é um torneio importante que não se
importou com festa ou cerimônia de abertura. A programação de hoje em Concepción não reserva quase
nada. Nem os hinos serão
executados antes dos jogos
-antes da estréia brasileira,
haverá Chile x Uruguai.
"Só haverá um evento que
acontecerá antes, para a imprensa. Os países pediram
que não tocássemos os hinos. Podem gerar manifestações de torcedores", disse à
Folha Hector Alarcón, que
responde pelo Comitê Organizador de Concepción.
Apesar da importância, o
torneio também está bastante esvaziado. Muitas foram
as baixas devido à posição
firme de alguns clubes europeus em não ceder atletas.
Kaká, brasileiro do Milan,
D'Alessandro, argentino do
Wolfsburg, Roque Santa
Cruz, paraguaio do Bayern, e
Pinilla, chileno do Chievo,
são alguns dos nomes que
foram impedidos de atuar.
Dos 200 atletas que jogarão o Pré-Olímpico, só 16
atuam fora de seus países
(8%). Nas eliminatórias da
Copa, praticamente a metade são "estrangeiros".
Só sete atletas jogam no futebol europeu, dois deles da
seleção brasileira: Maxwell
(Ajax) e Fábio Rockemback
(Sporting). Além deles, os
destaques europeus do qualificatório são o uruguaio
Rubén Olivera, da Juventus,
e o colombiano Johnnier
Montaño, do Parma.
Assim, os holofotes estarão muito voltados para os
jovens atletas que brilharam
no continente em 2003. É o
caso do atacante argentino
Tévez, do Boca Juniors, o
mais assediado, e dos santistas Diego e Robinho, vice-campeões da Libertadores.
Alguns treinadores criticaram a "fraqueza" da Conmebol em conseguir na Fifa a liberação dos atletas que
atuam na Europa. O continente que tem mais títulos
mundiais também não conseguiu mais que duas vagas
nos Jogos. Para a Copa, até
cinco países da região podem se classificar.
(RBU)
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