São Paulo, sexta-feira, 07 de junho de 2002

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Árbitro da partida é considerado o segundo melhor do mundo

DOS ENVIADOS A ULSAN

Beneficiado pelos erros do árbitro sul-coreano Kim Young-joo na estréia contra a Turquia, o Brasil reduziu suas chances de voltar a triunfar graças ao apito.
Ao menos pelo currículo do juiz escalado, a arbitragem da partida de amanhã, contra a China, tende a mudar da água para o vinho.
O sueco Anders Frisk, 39, que mediará o jogo, é um dos melhores árbitros europeus em atividade e integra o grupo dos cotados para apitar a final do Mundial.
No início do ano, ficou em segundo lugar numa enquete para escolher os melhores juízes do mundo em 2001, realizada pela Federação Internacional de História e Estatística com especialistas de 78 países -perdeu apenas para o italiano Pierluigi Collina.
Iniciada em 1991, a carreira internacional de Frisk, corretor de seguros em Mölndal, teve o ponto alto em 2000, quando apitou a decisão da Eurocopa, entre França e Itália, vencida pelos franceses.
Antes disso, apitara a decisão da Copa das Confederações de 1999, em que o Brasil foi derrotado pelo México por 4 a 3, no estádio Azteca. Em 2001, trabalhou em jogos das eliminatórias européias e sul-americanas da Copa. Ainda esteve na primeira semifinal entre Barcelona e Real Madrid na Copa dos Campeões, jogo em que sua atuação foi considerada impecável.
Apesar do bom histórico, que contrasta com a inexperiência internacional de Kim Young-joo, será a estréia de Frisk em Copas.
Ele foi escolhido para apitar no Mundial de 1998, mas acabou não indo à França, por causa de uma contusão, naquela que considera a maior frustração de sua vida profissional até hoje.
A Folha tentou falar ontem com Frisk, mas o assessor da Fifa para arbitragem, Mick Michels, informou que o sueco pediu para não dar entrevistas antes da partida do Brasil. (FV, FM, JAB e SR)


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