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Árbitro da partida é considerado o segundo melhor do mundo
DOS ENVIADOS A ULSAN
Beneficiado pelos erros do árbitro sul-coreano Kim Young-joo
na estréia contra a Turquia, o Brasil reduziu suas chances de voltar
a triunfar graças ao apito.
Ao menos pelo currículo do juiz
escalado, a arbitragem da partida
de amanhã, contra a China, tende
a mudar da água para o vinho.
O sueco Anders Frisk, 39, que
mediará o jogo, é um dos melhores árbitros europeus em atividade e integra o grupo dos cotados
para apitar a final do Mundial.
No início do ano, ficou em segundo lugar numa enquete para
escolher os melhores juízes do
mundo em 2001, realizada pela
Federação Internacional de História e Estatística com especialistas de 78 países -perdeu apenas
para o italiano Pierluigi Collina.
Iniciada em 1991, a carreira internacional de Frisk, corretor de
seguros em Mölndal, teve o ponto
alto em 2000, quando apitou a decisão da Eurocopa, entre França e
Itália, vencida pelos franceses.
Antes disso, apitara a decisão da
Copa das Confederações de 1999,
em que o Brasil foi derrotado pelo
México por 4 a 3, no estádio Azteca. Em 2001, trabalhou em jogos
das eliminatórias européias e sul-americanas da Copa. Ainda esteve
na primeira semifinal entre Barcelona e Real Madrid na Copa dos
Campeões, jogo em que sua atuação foi considerada impecável.
Apesar do bom histórico, que
contrasta com a inexperiência internacional de Kim Young-joo,
será a estréia de Frisk em Copas.
Ele foi escolhido para apitar no
Mundial de 1998, mas acabou não
indo à França, por causa de uma
contusão, naquela que considera
a maior frustração de sua vida
profissional até hoje.
A Folha tentou falar ontem com
Frisk, mas o assessor da Fifa para
arbitragem, Mick Michels, informou que o sueco pediu para não
dar entrevistas antes da partida
do Brasil.
(FV, FM, JAB e SR)
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