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São Paulo, sábado, 07 de junho de 2003

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TÊNIS

Presidente do COI classifica a final de Roland Garros, com Clijsters e Henin-Hardenne, como o grande feito de seu país

Bélgica vê sua "maior façanha esportiva"

DA REPORTAGEM LOCAL

A decisão feminina de Roland Garros, entre Justine Henin-Hardenne e Kim Clijsters, "será lembrada como a maior performance do esporte belga da história".
A opinião sobre o jogo de hoje não é de alguém diretamente ligado ao tênis, mas do presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), o belga Jacques Rogge.
É nesse clima que a Bélgica, país de cerca de 32,5 km2 (um pouco maior do que o Estado de Alagoas) e 10 milhões de habitantes (equivalente ao Rio Grande do Sul segundo o censo de 2000), aguarda o jogo entre Henin-Hardenne e Clijsters, que começa às 10h.
Até o rei Albert 2º, a rainha Paola e o príncipe herdeiro Philippe estarão em Roland Garros para testemunhar o título da primeira campeã belga de um Grand Slam.
Clijsters, segunda do ranking, foi finalista no Grand Slam francês em 2001, quando perdeu da americana Jennifer Capriati.
Henin-Hardenne, quarta da lista da WTA, alcançou a decisão de Wimbledon na mesma temporada, mas caiu diante da também americana Venus Williams.
As duas belgas já se enfrentaram dez vezes, e Clijsters ganhou em sete delas, inclusive na semifinal de Roland Garros em 2001.
No último confronto, em maio, no entanto, Henin-Hardenne venceu, por 2 a 1, em Berlim.
"Na Alemanha foi um jogo duro, mas aqui em Roland Garros a pressão é muito diferente", disse ela, que também chega à decisão com moral mais elevado.
Anteontem, ela derrotou a americana Serena Williams e encerrou uma série de 33 vitórias seguidas em Grand Slams da líder do ranking mundial. Mesmo assim Henin-Hardenne, 21, prefere jogar o favoritismo para a rival.
"A Kim é uma excelente tenista e sai como favorita por ser a número dois do mundo", afirmou ela, que se casou em novembro, quando incorporou Hardenne ao seu nome de batismo.
Namorada do australiano Lleyton Hewitt, líder do ranking da ATP, Clijsters tem a vantagem de ter chegado à final com mais gás -ficou duas horas e 20 minutos menos em quadra do que a rival.
"Vou tentar não me preocupar com minha oponente", disse Clijsters, que mesmo que perca hoje terá outra chance de triunfar.
Amanhã, quando completa 20 anos, a belga disputa ao lado da japonesa Ai Sugiyama a final da chave de duplas contra a espanhola Virginia Ruano Pascual e a argentina Paola Suarez.


NA TV - Roland Garros, ao vivo, às 10h, no Canal 21


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