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Em Pequim, cair do cavalo será eliminação
Medida é adotada para aumentar segurança do CCE
DA REPORTAGEM LOCAL
Cavalos e cavaleiros terão de
mostrar entrosamento perfeito
se quiserem buscar medalhas
na Olimpíada de Pequim-2008.
Para aumentar a segurança
da mais complexa prova do hipismo, a federação internacional da modalidade definiu que
apenas uma queda já será suficiente para eliminar um conjunto da disputa do CCE (Concurso Completo de Equitação).
A nova regra entra em vigor
no dia 1º de agosto. As disputas
olímpicas de hipismo acontecem entre 9 a 21 de agosto.
No último um ano e meio, segundo dados da federação norte-americana, foram registradas 12 mortes de cavaleiros entre 17 e 51 anos no CCE.
Alguns, como Sherelle Duke,
28, da Irlanda, eram atletas de
elite. Outros, como Mia Eriksson, 17, estava apenas começando a praticar o esporte.
Muitos cavalos também foram perdidos. Outras tantas
quedas resultaram em lesões
graves. Darren Chiacchia, da
equipe dos EUA bronze em
Atenas-2004, por exemplo, feriu-se gravemente durante seletiva em março e ficou em coma. O cavaleiro ainda está em
processo de recuperação.
Os acidentes acontecem
principalmente durante a competição de cross-country.
Segundo a nova regra, os conjuntos serão eliminados após a
primeira queda nas disputas de
cross-country e/ou saltos -o
CEE é composto também pela
prova de adestramento.
Atualmente, se o cavaleiro
cai sozinho da montaria, ele
ainda tem uma segunda chance. Só se o cavalo sofre a queda,
a dupla é desclassificada.
"A razão para isso é principalmente médica, dada a dificuldade de avaliação de uma
queda que pode gerar uma contusão leve. Uma queda logo depois poderia exacerbar esse ferimento e levar a uma lesão
grave", divulgou a Federação
Eqüestre Internacional.
"Essa mudança é uma seqüência natural para incrementar a segurança do esporte.
É uma medida coerente ainda
mais em competições de alto
nível", disse Eduardo Migon,
diretor de CCE da Confederação Brasileira de Hipismo.
"A verdade é que o atleta,
com a queda, já tinha seu resultado final comprometido. Agora, ele sairá para ter uma nova
chance em outra prova."
Segundo Migon, a mudança
foi testada nos últimos dois
anos, inclusive no Brasil.
Com agências internacionais
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