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Na decisão, Safina cita ajuda divina
DA REPORTAGEM LOCAL
"Deus quis que eu seguisse no torneio."
Dinara Safina tenta explicar assim sua trajetória
em Roland Garros.
Apesar de ser a 14ª do
mundo, Safina era mais
conhecida como "a irmã
de Marat Safin" do que como tenista com grandes
aspirações em Paris.
Seu apelido era "Marata", por, a exemplo do irmão, também apresentar
explosões emocionais.
Seus melhores resultado em um Grand Slam até
então haviam sido as quartas-de-final em Roland
Garros e no Aberto dos
EUA, dois anos atrás.
Em sua campanha em
Roland Garros, protagonizou reações espetaculares.
Nas oitavas, contra a
russa Maria Sharapova,
então líder do ranking,
perdia de 1 set a 0 e 5 a 2,
quando salvou um match
point. Voltou a repetir o
feito contra outra compatriota, Elena Dementieva.
"Ganhei em dois sets, o
que é estranho para mim",
afirmou Safina, após derrotar mais uma russa, Svetlana Kuznetsova, nas semifinais. "Depois que venci o primeiro set, sabia que
poderia forçar mais."
Se conseguir triunfar
hoje e empatar o confronto direto com Ana Ivanovic, Safina também atingirá outro feito histórico.
Nenhuma tenista conseguiu chegar ao título de
um Grand Slam após salvar match points em dois
jogos durante o torneio.
Safina disse que entrar
sem grandes expectativas
a ajudou a ir tão longe.
"Eu me sinto muito
bem. Não esperava que
conseguisse chegar à final.
Acho que, quanto menos
você espera, melhor é.
Quando menos você espera, o resultado vem."
Questionada se Ivanovic
não levaria vantagem por
ter mais experiência, Safina sorriu: "Vamos ver".
NA TV - A. Ivanovic x D. Safina
ESPN, ao vivo, às 10h
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