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Nadal e Federer vão à decisão, e Grand Slam retoma a rotina
Após ausência na Austrália, líderes do ranking voltam centralizar as atenções
DA REPORTAGEM LOCAL
Após o Aberto da Austrália
registrar uma "final atípica",
Roland Garros trouxe de volta a
normalidade aos Grand Slams.
Os líderes do ranking, o suíço
Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal, irão decidir o título.
Na Austrália, em janeiro,
quando ambos ficaram fora da
decisão, Federer e Nadal viram
encerrada uma seqüência de 11
Grand Slams em que dividiram
entre eles o título.
Invicto em Roland Garros,
Nadal foi o primeiro a garantir
seu lugar na decisão de amanhã. O espanhol derrotou o sérvio Novak Djokovic, que roubaria o segundo lugar do espanhol
no ranking se vencesse ontem,
por 3 sets a 0 (6/4, 6/2 e 7/6).
O tricampeão de Roland Garros havia perdido apenas três
games em cada um dos dois jogos anteriores e teve um pouco
mais de trabalho no duelo que a
organização do torneio classificou de "semifinal dos sonhos".
"Os dois primeiros sets foram muito bons, quase perfeitos", afirmou Nadal, que não
cedeu nenhuma parcial até
aqui. "Fui muito dominante.
Eu podia bater na bola da maneira que queria", completou o
espanhol, que está a uma partida de igualar o recorde do sueco
Bjorn Borg, de 28 vitórias seguidas no saibro francês.
Campeão do Masters Series
de Roma, um dos mais importantes torneios preparatórios
para Roland Garros, Djokovic
se mostrou impressionado com
o ímpeto do adversário. "Ele joga cada ponto como se fosse o
match point", disse o sérvio.
O espanhol falou estar ansioso para encarar seu maior rival.
"Enfrentar Federer é especial",
afirmou Nadal. "Quero vencê-lo e fazer história", disse ele,
que durante o torneio chegou a
dizer que pouco sabia de Borg,
já que havia nascido após o último título dele em Paris.
Já Federer, que não tem o
saibro como sua especialidade,
mas alcança a decisão do principal torneio da superfície pela
terceira vez seguida, teve que
suar para vencer ontem.
Seu adversário era o francês
Gael Monfils, primeiro tenista
da casa a disputar uma semifinal desde 2001. Para a tristeza
da torcida francesa, que não vê
um compatriota triunfar há 25
anos, o tenista suíço enterrou o
sonho de Monfils ao vencê-lo
por 6/2, 5/ 7, 6/3 e 7/5.
Sobre a decisão, Federer disse que não será "divertido" enfrentar Nadal de novo.
"Vou tentar de tudo. Espero
que finalmente eu possa derrotá-lo aqui", declarou o suíço.
"Eu estou muito confiante para
esta final, mas posso apostar
que ele também está."
Se triunfar amanhã, Federer
será o sexto tenista da história a
fechar o Grand Slam (ser campeão do Aberto da Austrália,
Roland Garros, Wimbledon e
do Aberto dos EUA).
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