São Paulo, domingo, 7 de junho de 1998

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Barrichello "enfrenta" patrão

Jogo de abertura divide Stewart da Reportagem Local

De todos brasileiros preocupados com um deslize da seleção no jogo de abertura da Copa do Mundo contra a Escócia, dia 10, um torcedor se destaca.
Este torcedor é Rubens Barrichello. O piloto corre o risco de ficar mais pobre e, pior, ter sua reputação prejudicada dentro da sua equipe na F-1: a Stewart.
O nome da escuderia denuncia a origem do problema: o dono do time, Jackie Stewart, tricampeão mundial de Fórmula 1, é escocês.
Jackie gosta tanto de futebol que já confirmou presença no jogo em que seus compatriotas enfrentam os brasileiros.
Barrichello não verá a partida ao lado de seu patrão no estádio de Saint-Denis. "Provavelmente assistirei ao jogo com meus amigos no Brasil, em um telão."
Mas os dois devem fazer algum tipo de aposta para o jogo. "Seria legal apostar um relógio", diz Barrichello.
O arranhão na reputação do piloto seria causado pelas gozações que Barrichello ouviria de seu patrão se a Escócia vencesse o Brasil.
Mas o piloto não acredita nesta hipótese. "Acho que não perderemos para os escoceses." Até Jackie prevê uma vitória brasileira. "Para a Escócia, o empate seria glorioso", diz.
Barrichello acredita que o Brasil é o principal favorito à conquista do título da Copa da França. "Para sermos campeões, teremos de estar muito bem de cabeça. O nosso grande adversário seremos nós mesmos", diz. (RF)


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